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Sinopse

Tanto mar navegado para estes dois povos se encontrarem; tantos séculos de vivência em comum em solos de pátrias distantes; tanta juventude que ao longo de sucessivas gerações cruzaram o seu sangue constituindo novas famílias e parte dela, em tempos recentes, tragicamente o derramaram pela irresponsável teimosia de um anacrónico domínio colonial.
Com toda esta longa partilha de vivências, da vontade dos povos e dos indivíduos facilmente comunicarem e dialogarem entre si recorrendo a uma língua comum e, em Portugal, continuamos a desconhecer praticamente toda a literatura guineense publicada em português e, por maioria de razão, em crioulo ou, mais especificamente, em Kiriol.
Que sabemos nós sobre os autores clássicos da Guiné-Bissau ou mesmo dos seus escritores e poetas contemporâneos que escrevem na nossa língua?

 

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Autor

Ernesto Dabo

Ernesto Dabo É uma lenda viva da cultura guineense. Referimo-nos simplesmente a “ Nô garandi” (nosso mais velho) Ernesto Dabo. Nasceu na cidade de Bolama, no Sul da Guiné-Bissau. É Licenciado em Direito e Mestre em Direito Internacional. Poeta, escritor, músico, Cronista, Dramaturgo e Fotógrafo. Ativista cultural e músico fundador das orquestras “Cobiana JAZZ” (primeira banda de música moderna da Guiné-Bissau) e “Djorson”, grupo com o qual gravou o primeiro disco da história sonora da Guiné- -Bissau. Foi vocalista principal da banda “Os Náuticos”, da Armada Portuguesa, tendo sido precisamente com esse grupo que se tornaria, em 1971, no primeiro músico guineense a ser divulgado em Portugal, através da televisão pública (RTP). Ernesto Dabo é poliglota de sete línguas, colaborador e cronista de tantas e tão variadas revistas e jornais, e, sobretudo, reconhecido pioneiro da música moderna guineense.  É autor da peça de teatro “Também amam a liberdade”, escrita para as celebrações do “Dom à terra”, promovidas pela União Internacional para a Conservação da Natureza e seus Recursos (UICN). Publicou os livros de poesia: “Mar Misto” e “Olonko” em duas línguas: crioula e portuguesa. Mar Misto foi editado em Portugal em 2011 e apresentado em Montreal, Nova Iorque e Genève e tem merecido aplausos das comunidades guineenses na diáspora. Publicou em 2013 o ensaio intitulado “PAIGC: da maioria qualificada à crise qualificada”, obra considerada incontornável para a compreensão das cíclicas crises que a Guiné-Bissau tem vivido desde 1980. Igualmente em 2013 lançou o CD “Lembrança”, considerado uma referência na música guineense. No domínio da fotografia, Ernesto Dabo é dos mais prestigiados fotógrafos guineenses, com registo em aplaudidas exposições no estrangeiro, nomeadamente em Portugal (sede da CPLP e na Câmara Municipal de Lisboa) e Brasil (S. Paulo). É membro de várias organizações socioculturais internacionais. Tem sido várias vezes homenageado dentro e fora da Guiné-Bissau. Ernesto Dabo é ainda um veterano “Combatente da Liberdade da Pátria”, honroso estatuto reservado apenas aos que participaram na luta de libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde. Indira Pinto Monteiro (Jornalista da televisão da Guiné-Bissau: TGB)

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