Entre 1910 e 1930, Okinca Pampa, Rainha dos Bijagós, reinou neste arquipélago da Guiné-Bissau de um modo inesquecível, deixando um legado incomparável na defesa dos direitos humanos, extensível ao mundo inteiro pela notável inovação das suas lições sobre a Humanidade.
Pioneira nos princípios do matriarcado africano, a história da sua vida continua a entusiasmar gerações, seja pela impressionante atualidade, pela eliminação da escravatura ou pelas caraterísticas inerentes ao tratado de paz que assinou com o regime português, sem esquecer a sua elevada nobreza de carácter, a luta persistente pelos direitos das mulheres e a salvaguarda intransigente da Natureza, a par de outras iniciativas em prol do seu povo e do seu território.
Numa época marcada por fortes desigualdades entre os seres humanos, “Okinca” revela-nos uma das mulheres mais extraordinárias do continente africano, envolvida no animismo, na espiritualidade e numa intensa ligação à Natureza, demonstrando a influência incontornável desta rainha na identidade própria da Guiné-Bissau e da Lusofonia.
In contracapa “OKINCA”
Ler mais
Alexandre Faria
Alexandre Faria nasceu em Luanda, Angola, é escritor, advogado e reside em Cascais.
É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com dois Doutoramentos Magna Cum Laude em Gestão Desportiva e em Sociologia.
Foi Presidente do Estoril Praia entre 2014 e 2024, onde lançou diversas iniciativas inéditas de responsabilidade social, sendo o líder com mais títulos conquistados na história do clube.
É membro do Conselho Consultivo da MEL-Mulheres Empreendedoras da Lusofonia.
Autarca em Cascais, durante mais de 25 anos, é Vereador na Câmara Municipal de Cascais no presente mandato autárquico.
Nas várias distinções que recebeu, destacam-se o Prémio Internacional Ulysses Grant, da Cidade de Bolama, a Ordem de Honra da República da Moldova, em 2013, o Prémio de Mérito do Estoril Praia, em 2016, e a Medalha de Honra da Freguesia de Alcabideche, em 2017. Em 2021 recebeu o Diploma de Mérito da Cidade de Bolama, atribuído pelo Ministério da Administração Territorial e do Poder Local da República da Guiné-Bissau, assim como o Diploma de Mérito da Secretaria de Estado da Cultura da República da Guiné-Bissau, pelo seu percurso literário e valiosa contribuição prestada à cultura nacional. Em 2022 recebeu o Prémio Literatura Júlio César Andrino - Melhor Obra, e em 2024 foi distinguido com o Prémio Literário Marcelino Marques de Barros, entregue pelo Ministro da Cultura, Juventude e Desportos da Guiné-Bissau.
Para além das suas participações em diversas obras e antologias, é autor de quatro romances,
quatro ensaios literários, quatro livros de poesia e de um livro infantojuvenil.
Ler mais 
