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Sinopse

No final do século XVII, o emissário e carrasco do rei da Dinamarca recebe ordens para confiscar o sino de Þingvellir, velho símbolo da independência islandesa, e para o levar desmantelado em peças até Copenhaga. Jón Hreggviðsson, um agricultor pobre e rude, a braços com a lei pelo roubo de corda, é acusado do seu homicídio e condenado à morte. A sua atribulada fuga e o longo processo que se seguirá ocupará a justiça durante mais de 30 anos.
Arnas Arnæus, erudito e bibliotecário islandês, que percorre o seu país para encontrar os fragmentos desaparecidos da Edda em verso - os poemas épicos fixados no século XIII envolve-se num caso amoroso com Snæfríður, a filha do magistrado que viria a condenar Jón.
Como os caminhos destas personagens se cruzarão é o que nos conta Halldór Laxness que, com mão de mestre, transforma a história de O Sino da Islândia numa homenagem à tradição heroica islandesa, usando como cenário reais conflitos políticos e sociais ocorridos de 1650 a 1790 entre a potência dinamarquesa e a oprimida colónia islandesa.

O Sino da Islândia, pela primeira vez aqui traduzido para português, foi aclamado como uma das obras maiores do prémio nobel islandês, tendo sido adaptado pelo próprio autor ao teatro, numa peça de clamoroso sucesso.

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Autor

Halldór Kiljan Laxness

Halldór Kiljan Laxness (1902-1998) foi um escritor islandês do século XX. Nascido em Reiquejavique aí viveu até à sua juventude. Logo em 1927, um crítico escreve sobre ele: Finalmente! Finalmente! A Islândia tem um novo grande escritor. Halldór Laxness é um verdadeiro mágico com as palavras detendo uma vasta gama de estilos e temas já que nenhum dos seus romances se assemelha. Consegue sempre surpreender o leitor sendo detentor de uma imaginação e de recursos técnicos inesgotáveis. Em 1923, Laxness converteu-se ao catolicismo, experiência que o autor relata na obra "O grande tecelão da Caxemira (1927)". Contudo abandonou esta religião e tornou-se ateu, aderindo ao comunismo. A sua obra está traduzida em mais de 45 línguas e entra elas contam-se obras-primas como: "Salka Valka", Gente Independente, A Central Nuclear (onde critica as bases aéreas americanas existentes no seu país), “Os Peixes Sabem Cantar, Paraíso Reclamado, Sob o Glaciar e "Guosgjafapula". Para além dos 51 romances, Laxness escreveu também contos, ensaios, teatro, poesia e vários romances autobiográficos. Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1955.

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