A chegada de mais um habitante para «O Bairro» é motivo de satisfação para os anteriores residentes. Gonçalo M. Tavares retoma a sua obra de construção de um espaço único e inigualável. Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Desde 2001 publicou livros em diferentes géneros literários. Os seus livros receberam vários prémios em Portugal e no estrangeiro. Com Aprender a rezar na Era da Técnica recebeu o Prix du Meilleur Livre Étranger 2010 (França). Alguns outros prémios internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 e 2011 (Brasil) Premio Internazionale Trieste Poesia 2008 (Itália) com 1. Prémio Belgrado 2009 (Sérvia). Grand Prix Littéraire du Web – Culture 2010 (França) com Aprender a rezar na Era da Técnica. O Senhor Kraus recebeu o Prix Littéraire Européen 2011 (França). O seu recente livro Uma Viagem à Índia recebeu, entre outros, o Grande Prémio de Romance e Novela APE 2011. Em 2013 Atlas do Corpo e da Imaginação integrou a seleção de melhores livros do ano do jornal Público e da revista Visão. Os seus livros deram origem, em diferentes países, a diversos trabalhos artísticos e académicos. Está a ser traduzido em cerca de 45 países.
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Gonçalo M. Tavares
Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em mais de sessenta países. A sua linguagem em ruptura com as tradições líricas portuguesas e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da actualidade.
Recentemente, Le Quartier (O Bairro), de Gonçalo M. Tavares, recebeu o prestigioso Prix Laure-Bataillon 2021, atribuído ao melhor livro traduzido em França, sucedendo assim à Nobel da Literatura Olga Tokarczuk, que recebeu este prémio em 2019, e ao escritor catalão Miquel de Palol.
Ao longo das suas várias edições, já receberam o Prix Laure-Bataillon autores como Giorgio Manganelli, Bohumil Hrabal, W. G. Sebald, Derek Walcott, John Updike, Hugo Claus e Hans Magnus Enzensberger, entre outros.
Ainda em 2021, O Osso do Meio foi também distinguido no Oceanos, o mais revelante prémio de língua portuguesa.
De entre a sua vasta bibliografia, vinte e duas das suas obras já foram distinguidas, em diversos países.
Foi seis vezes finalista do prémio Oceanos, tendo sido premiado três vezes. Foi ainda duas vezes finalista do PrixMédicis e duas vezes finalista do Prix Femina, entre outras distinções de relevo como o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010.
Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel. Vasco Graça Moura escreveu que Uma Viagem à Índia dará ainda que falar dentro de cem anos. A The New Yorker armou que, tal como em Kafka e Beckett, Gonçalo M. Tavares mostrava que a “lógica pode servir eficazmente tanto a loucura como a razão”.
“Há um antes e um depois de Gonçalo M. Tavares.” [José Saramago]
“Escritor genial.” [Enrique Vila-Matas]
“Perfeição que se basta a si mesma.” [Agustín Fernández Mallo]
Porque é que havemos de pôr as coisas em termos de Nobel?! Talvez fosse preferível pensar-se: ‘Poderão ser grandes escritores ou não?’ […] O mais cotado parece-me, sem dúvida, o Gonçalo M. Tavares. Sem dúvida.” [António Lobo Antunes]
“Tal como a Saramago, dá-me vontade de lhe dar uma palmada amigável na nuca.” [Mathias Énard]
“Um grande escritor, um génio.” [Mário de Carvalho]
“O Reino é a meditação mais incisiva que li em muito tempo sobre o nascimento do fascismo.” [Juan Gabriel Vásquez]
“De onde vem esta alminha negra e libertária sem acinte? Este talento tão só consigo mesmo, por mais referências que jogue? Esta frieza a quente.” [Maria Velho da Costa]
“É uma figura de enorme ousadia literária.” [Hélia Correia]
“Estou apaixonada pelo escritor português Gonçalo M. Tavares: um escritor magnífico.” [Jeanne Moreau]
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