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O Príncipe Feliz e Outros Contos / The Happy Prince and Other Tales

Oscar Wilde

Sujeito a confirmação por parte da editora



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15,07 € 16,75 €

Detalhes do Produto

Sinopse

A COMPASSO DOS VENTOS EDITORA LANÇA EM BREVE MAIS UM GRANDE CLÁSSICO DA LITERATURA: A VERSÃO BILÍNGUE PORTUGUÊS E INGLÊS COM AS ILUSTRAÇÕES ORIGINAIS DA PRIMEIRA EDIÇÃO PUBLICADA EM 1888 DO CLÁSSICO LIVRO DE CONTOS “O PRÍNCIPE FELIZ E OUTROS CONTOS” DE OSCAR WILDE.

O PRÍNCIPE FELIZ E OUTROS CONTOS é uma coleção de 1888 de histórias para crianças escrita por Oscar Wilde, onde as histórias transmitem uma apreciação para o exótico e para a beleza. O autor escreveu estas histórias para os próprios filhos e a sua intenção era mostrar, além dos príncipes, gigantes e rouxinóis, como a vida é e deve ser vivida. A beleza poética das histórias resgata a tristeza do tema: cada personagem assume a beleza e a feiura, a riqueza e a miséria humana. Os contos desta edição são:

O PRÍNCIPE FELIZ: Artisticamente belo e puro, o conto nos toca, com toda a sua ternura, como uma criança a um adulto. Trata da estátua do Príncipe Feliz deslumbrante, laminada a ouro, com olhos de safira, rubis na espada, erguida pela cidade, no ponto mais alto, que quando vivo era alheio ao mundo exterior e à miséria que este continha. Da coluna, contempla a pobreza do povo. Um Andorinho chega como um hóspede ocasional; comovido pelas lágrimas do Príncipe, cede aos seus pedidos: distribuir aos mais necessitados tudo o que ainda tinha de valor.

A ROUXINOL E A ROSA: Um jovem estudante, fascinado por metafísica, é apaixonado pela filha do seu professor que lhe prometera dançar com ele a noite inteira no baile caso recebesse uma rosa vermelha de presente, mas não tendo uma rosa para lhe presentear, o estudante chora e lamenta o fim do seu amor. Uma Rouxinol, tocada por tão nobre sentimento, decide se sacrificar em troca do derradeiro presente e diante do esplendor do verdadeiro amor.

O GIGANTE EGOÍSTA: Quando um Gigante se recusa a liberar o acesso ao seu jardim às crianças, um terrível inverno se abate sobre o local: a geada se recusa a ir embora e a primavera se nega a escalar as paredes do jardim. Mas o Gigante acaba por ser transformado pelo sentimento de um menino especial. Wilde apresenta incríveis lições morais e de cortesia, com um surpreendente final repleto de beleza e sinceridade religiosa.

O AMIGO DEVOTADO: Na história, um jardineiro é um amigo dedicado de um rico moleiro, apesar deste último se aproveitar da amizade  desinteressada do primeiro. Após uma série de tarefas que o moleiro solicita ao jardineiro em troca de um velho carrinho de mão que o primeiro queria se desfazer, uma tragédia ocorre envolvendo a relação dos dois, além de um dilema moral que é apresentado aos leitores ao final da história.

O FOGUETE EXTRAORDINÁRIO: A história mostra a discussão entre fogos de artifício durante a comemoração do casamento dos jovens príncipes. O debate entre as personagens serve de pano de fundo para evidenciar os efeitos do individualismo e da competitividade. E aí está o grande destaque do conto, que de forma sutil, demonstra aos leitores, de forma prática e didática, a necessidade de convivência e coletividade.

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Autor

Oscar Wilde

Oscar Wilde (Dublin, 1854-Paris, 1900) foi talvez o mais importante dramaturgo da época vitoriana. Criador do movimento dândi, que defendia o belo e o culto da beleza como um antídoto para os horrores da época industrial, Wilde publicou a sua primeira obra, um livro de poemas, em 1881, a que se seguiram duas peças de teatro, no ano seguinte. Em 1884, casou com Constance Lloyd, e a partir de 1887 iniciou uma fase de produção literária intensa, em que escreveu diversos contos, peças de teatro, como O Leque de Lady Windemere, Um Marido Ideal e A Importância de se Chamar Ernesto, e um único romance, O Retrato de Dorian Gray, considerado por muitos como a sua obra mais bem conseguida. Mordaz e irónico, Oscar Wilde alcançou enorme sucesso com as suas comédias de salão. Porém, em 1865, foi atingido pela adversidade: acusado de homossexualidade, foi violentamente atacado pela imprensa, tendo caído em desgraça. O processo judicial em que se viu envolvido levou-o à prisão, ao ser condenado a dois anos de trabalhos forçados. Cumprida a pena, abandonou definitivamente Inglaterra e fixou-se em Paris, onde viria a morrer em 1900.


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