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O Ladrão Honesto e Outras Histórias

Fiódor Dostoiévski

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Detalhes do Produto

Sinopse

Publicados entre 1848 e 1849, os contos «O ladrão honesto», «Uma festa com árvore de Natal e um casamento», «O pequeno herói» e «Nétotchka Nezvánova» são textos que denotam um conhecimento profundo da alma humana.

Os dois últimos títulos ficarão para sempre associados às circunstâncias conturbadas que envolveram a sua escrita. «Nétotchka Nezvánova», originalmente pensado por Dostoiévski para ser um romance, foi abruptamente interrompido pela prisão do autor, que só anos mais tarde o viria a concluir, com grandes alterações, e optando por transformá-lo num conto. «O pequeno herói» foi escrito durante o encarceramento na cela solitária da Fortaleza de Pedro e Paulo. 

Apesar das vicissitudes biográficas, o génio de Dostoiévski nunca deixou de se manifestar em todas as páginas da sua obra, e é com deleite que o reconhecemos, uma vez mais, nesta coletânea que espelha com nitidez a sensibilidade ímpar com que retrata as expressões e idiossincrasias da vida de homens e mulheres.


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Autor

Fiódor Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski ( Moscovo, 30.10.1821 - S. Petersburgo, 28.01.1881) foi um dos grandes percursores, como Emily Brontë, da mais moderna forma do romance, exemplificada em Marcel Proust, James Joyce, Virgina Woolf entre outros. Filho de um médico militar, aos 15 anos é enviado para a Escola Militar de Engenharia. de S. Petersburgo. Aí lhe desperta a vocação literária, ao entrar em contacto com outros escritores russos e com a obra de Byron, Vítor Hugo e Shakespeare. Terminado o curso de engenharia, dedica-se a fazer traduções para ganhar a vida e estreia-se em 1846 com o seu primeiro romance, Gente Pobre. Após mais umas tentavivas literárias, foi condenado à morte em 1849, por implicação numa suspeita conjura revolucionária. No entanto, a pena foi-lhe comutada para trabalhos forçados na Sibéria. Durante os seus anos de degredo teve uma vida interior de caráter místico, por ter sido forçado a conviver com a dura realidade russa, o que também o levou a familiarizar-se com as profundezas insuspeitas da alma do povo russo. Amnistiado em 1855, reassumiu a atividade literária e em 1866, com Crime e Castigo, marca a ruptura com os liberais e radicais a que tinha sido conotado. As obras de Dostoiévski atingem um relevo máximo pela análise psicológica, sobretudo das condições mórbidas, e pela completa identificação imaginativa do autor com as degradadas personagens a que deu vida, não tendo, por esse prisma, rival na literatura mundial. A exatidão e valor científico dos seus retratos é atestada pelos grandes criminalistas russos. Neste grande novelista, o desejo de sofrer traz como consequência a busca e a aceitação do castigo e a conceção da pena como redentora por meio da dor.

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