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O General Spínola e a Guiné-Bissau - Contra os Ventos da História

Carlos Pereira Santos

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Sinopse

A descolonização foi o nó górdio de Spínola que ele não soube desatar, nem cortar. Hoje é possível compreender a falha de Spínola enquanto político pós 25 de Abril. Em 1961, com o início da guerra em Angola, Spínola entendeu que o destino do regime se jogava em África, por isso se ofereceu para comandar uma unidade nessa guerra e aí ganhar uma legitimidade que lhe assegurasse um lugar na História. Julgou tê-lo conseguido com o seu desempenho enquanto Governador e Comandante-chefe na Guiné. Julgou também que África e a descolonização eram o tema central das preocupações dos portugueses e os seus fiéis assessores ajudaram a criar e a manter essa convicção, mesmo após o 25 de Abril. Na realidade, a preocupação dos portugueses não era a posse das colónias, mas a guerra. A preocupação dos portugueses não era África, mas Portugal, a sua vida em Portugal.

[CARLOS DE MATOS GOMES]

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Autor

Carlos Pereira Santos

Nasceu a 5 de Novembro de 1950, licenciou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e adquiriu o grau de mestre em História Contemporânea na Universidade Nova de Lisboa. Trabalhou quarenta anos como jornalista para vários jornais, rádios e televisões. Especializou-se no Leste europeu e em geoestratégia, sendo autor de livros, entre outros, sobre o fim da Jugoslávia e a nova ordem europeia pós-queda do Muro de Berlim.

Faleceu a 22 de Maio de 2021. Nessa semana estava a ultimar um artigo sobre o conflito israelo-árabe.

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