Após sete anos, um muito aguardado novo romance de Valério Romão, que passa agora a ser autor da Tinta-da-china.

Uma sátira impiedosa sobre masculinidade, turistificação, teorias da conspiração, clima, tecnologia, academia e mais algumas coisas difíceis de listar.

No dia em que Alejandro nasceu, no ano de 1984, em Miami, filho de pai incógnito e de uma mãe doente que morreria pouco depois, e antes ainda de ficar entregue às tias que odeiam homens e que o tornariam imprestável, estávamos longe de imaginar que ele sobreviveria, quanto mais ver-lhe reservado um papel nesta história.

Fugindo das suas tias e da frustração de não se tornar faroleiro, Alejandro embarca num cruzeiro quase sobrenatural, desembarcando por acaso em Lisboa, num mundo pós-Grande Apagão — um cataclismo planetário que apagou todos os sistemas eléctricos por meia hora e deu a todas as mulheres um imenso orgasmo —, e encontra os caminhos que o levarão a cruzar-se com os restantes protagonistas: Alex, o anão revolucionário, o seu amado golfinho Pablo, o sociólogo Hélder, dado a conspirações e teorias da recolhonização, e Catarina, mulher observadora e dedicada a uma misteriosa missão.

Vem aí uma epidemia nunca antes vista e de consequências imprevisíveis, mas os elos da engrenagem já estão a girar. Preparem-se para o contágio.