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O Conde d'Abranhos seguido de A Catástrofe

Eça de Queirós

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Detalhes do Produto

Sinopse

«Alípio Severo Abranhos nasceu no ano de 1826, em Penafiel, no dia de Natal.» Assim se iniciam as notas biográficas assinadas pelo seu fiel secretário, Z. Zagalo, que, pretendendo fazer um sentido elogio a este «português histórico», descreve o seu percurso de afirmação política alicerçado em bajulações calculadas, discursos ocos e m sem-fim de incompetências. Nesta história de um político do século XIX, Eça de Queiroz traça de forma caricatural o perfil dos políticos de todos os tempos e constrói uma notável obra de sátira e crítica social de grande atualidade. Redigido em 1879, O Conde d’Abranhos foi publicado apenas postumamente, em 1925, desde logo acompanhado pelo conto de intenção patriótica A Catástrofe .

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Autor

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queirós ou Eça de Queiroz, (1845-1900). Um dos maiores escritores portugueses de toda a história e considerado o melhor realista português do século XIX. Em 1871, com a colaboração de Ramalho Ortigão, escreveu a novela policial "O Mistério da Estrada de Sintra". Em 1871, Eça de Queirós proferiu em conferência o tema "O Realismo Como Nova Expressão de Arte", no Cassino de Lisboa. Em 1875, publica o romance "O Crime do Padre Amaro", marco inicial do Realismo em Portugal, onde fez uma crítica violenta da vida social portuguesa, denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A crítica social unida à análise psicológica apareceria também no romance "O Primo Basílio", publicado em 1878, em "Mandarim", de 1880, e em "Relíquia", de 1887. Em 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publica "Os Maias", considerado como a sua obra-prima. No romance observou-se uma mudança na atitude irreverente de Eça de Queirós, deixando-se transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade. Surgia então uma nova fase literária, em que Eça deixava transparecer uma descrença no progresso. A partir de então, passou a manifestar a valorização das virtudes nacionais e a saudade da vida no campo, principalmente retratados nos romances "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", no conto "Suave Milagre" e em diversas biografias religiosas.

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