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Sinopse

Nenhum contista nos dá a saborear, tão vivo e puro, o sabor do nosso idioma; nenhum outro sabe, tão bem, mobilizar e objectivar numa história as circunstâncias do enredo, o carácter psíquico e social do narrador - pois os próprios leitores têm por vezes a impressão de mover-se nos seus contos como uma câmara de cinema; finalmente, nenhum nos desprovincianiza tão deveras, ao tipificar de um modo tão flagrante e, por isso, permanente a sua província e o seu tempo em vez de praticar uma imitação provincianamente, quer dizer, superficialmente lisboeta, ou outra, de uma temática em moda, por exemplo, a existencialista.

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Autor

João de Araújo Correia

João de Araújo Correia nasceu no primeiro dia do ano de 1899, em Canelas do Douro. Frequentou a escola primária na Régua. No liceu de Vila Real fez exame de Francês e Inglês. Para prosseguir os estudos, partiu para o Porto e aí frequentou a Escola Académica antes de ingressar na Faculdade de Medicina. Devido a doença, teve de interromper o curso, que concluiu apenas seis anos mais tarde. Aproveitou a convalescença para ler e escrever, para se cultivar e reflectir. Nesse período, iniciou a sua colaboração na imprensa regional. Em 1922, casou com Maria da Luz de Matos Silva, de quem teve cinco filhos. Fixou-se na Régua. Em 1935, fundou, com dois amigos, a Imprensa do Douro, que publicou quase todos os livros do escritor. A sua verdadeira estreia literária foi em 1938, com Sem Método. Médico a tempo inteiro e escritor de “horas mortas”, João de Araújo Correia desenvolveu, contudo, uma intensa actividade literária, publicando com regularidade contos, crónicas, ensaios, sem esquecer a colaboração na imprensa regional e nacional. Em 1969, foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Novelística. Morreu a 31 de Dezembro de 1986 e foi sepultado em Canelas do Douro. Algumas Obras: Sem Método (1938); Contos Bárbaros (1939); Contos Durienses (1941); Terra Ingrata (1946); Três Meses de Inferno (1946); Cinza do Lar (1951); Folhas de Xisto (1959); Manta de Farrapos (1962); Montes Pintados (1964); Horas Mortas (1968); Pó Levantado (1974); Pontos Finais (1975); Outro Mundo (1980).

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