On a perfect June morning, Clarissa Dalloway - fashionable, worldly, wealthy, an accomplished hostess - sets off to buy flowers for the party she will host that evening. She is preoccupied with thoughts of the present and memories of the past, and from her interior monologue emerge the people who have touched her life. On the same day, Septimus Warren Smith, a shell-shocked survivor of the Great War, commits suicide, and casual mention of his death at the party provokes in Clarissa thoughts of her own isolation and loneliness.
Bold and experimental, Virginia Woolf's Mrs Dalloway is a landmark in twentieth-century fiction and a book that gets better and better with every reading.
This elegant Macmillan Collector's Library edition of Virginia Woolf's modernist classic features an afterword by editor and publisher Anna South.
Designed to appeal to the booklover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautiful gift editions of much loved classic titles. Macmillan Collector's Library are books to love and treasure.
Ler mais
Virginia Woolf
Virginia Woolf nasceu em Hyde Park Gate em 1882, num final de século vitoriano. O seu pai era o crítico literário Sir Leslie Stephen. Virginia teve a sua primeira crise depressiva em 1904, aquando da morte do pai. Mudou-se, em seguida, para a casa do irmão Thoby e da irmã, a pintora Vanessa Bell, em Bloomsbury, onde estes se reuniam com outros escritores e artistas, incluindo Lytton Strachey, J. Maynard Keynes e Roger Fry. Essa foi a origem do célebre Bloomsbury Group. Entre os seus participantes estava também Leonard Woolf, com quem Virginia se casou em 1912. Cinco anos mais tarde, o casal fundou a The Hogarth Press, que viria a publicar, além da própria Virginia Woolf, obras de T. S. Eliot, E. M. Forster e Katherine Mansfield, bem como traduções de Freud.
O primeiro romance de Virginia Woolf, A Viagem, foi editado em 1915, mas seria O Quarto de Jacob (1922) a suscitar o seu reconhecimento como uma escritora inovadora. Essa evolução seria confirmada em Mrs. Dalloway, onde a sua escrita captou a evanescente matéria da vida e as fugidias experiências de Clarissa, através de um tempo psicológico e reversível.
«Insubstancio, até certo ponto intencionalmente, não confiando na realidade — no que tem de reles», escreveu no seu diário em Junho de 1923, quando trabalhava em Mrs. Dalloway.
A sua abordagem modernista, caracterizada pelo uso da corrente de consciência e com ênfase na personagem e não no enredo, foi desenvolvida em Rumo ao Farol, nos monólogos de As Ondas, em Entre os Actos e em vários dos seus contos.
Virginia Woolf suicidou-se no rio Ouse a 28 de Março de 1941, em plena II Guerra Mundial.
Tinha então quase sessenta anos, publicara nove romances, sete volumes de ensaios, duas biografias e vários contos.
Antes escrevera ao seu marido: «Tenho a certeza de que vou enlouquecer outra vez. E sinto-me incapaz de enfrentar de novo um desses terríveis períodos. Começo a ouvir vozes e não consigo concentrar-me […]. Se alguém pudesse salvar-me serias tu […]. Não posso destruir a tua vida por mais tempo.»
E, finalmente, uma frase inesperada, que retoma a que Terence diz a Rachel morta, em A Viagem, seu primeiro romance:
«Não creio que dois seres pudessem ser mais felizes do que nós o fomos.»
Ler mais