Partilhar

Desconto: 10%
13,45 € 14,95 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Desconto: 10%
10,54 € 11,70 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
13,50 € 15,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
14,31 € 15,90 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
12,17 € 13,52 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
5,17 € 5,75 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
8,10 € 9,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
7,21 € 8,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
13,63 € 15,15 €
Wishlist Icon

Detalhes do Produto

Sinopse

Virginia Woolf considerou Mrs. Dalloway, publicada em 1925, a sua grande obra. Fascinante e insubmissa, trouxe-lhe agonia durante o processo de escrita, mas também propiciou uma descoberta: em cada uma das personagens, Woolf escava maravilhosas galerias das quais extrai precisamente o que quer - humanidade, humor, desespero; galerias essas que depois se unem e iluminam no momento presente de uma festa de fim de dia.

«Que sinto eu sobre os meus escritos? - este livro, ou seja, As Horas, se é que terá este título? Devemos escrever com base num sentimento profundo, dizia Dostoiévski. E eu escrevo? Ou invento com palavras, amando-as como as amo? [Neste livro] Quero mostrar vida e morte, sanidade e insanidade; quero criticar o sistema social e revelar o seu funcionamento, em toda a sua intensidade.» - in Diário [19 de Junho de 1923], Virginia Woolf

Longa jornada para a vida; para Londres; para um dia de Junho, Mrs. Dalloway é um dos romances mais conhecidos de Virginia Woolf e uma obra-prima do Modernismo, que ajudou a inaugurar. A autora quis que este livro, de forma e estilo tão singulares, fosse uma reflexão sobre a loucura e o suicídio; o mundo visto pelos sãos e pelos insanos, lado a lado: pela anfitriã Clarissa Dalloway e pelo seu contraponto, o veterano de guerra Septimus Warren Smith.

Um dos romances mais famosos de Virgina Woolf, adaptado ao cinema. Nova tradução de Frederico Pereira.



Ler mais

Autor

Virginia Woolf

Virginia Woolf nasceu em Hyde Park Gate em 1882, num final de século vitoriano. O seu pai era o crítico literário Sir Leslie Stephen. Virginia teve a sua primeira crise depressiva em 1904, aquando da morte do pai. Mudou-se, em seguida, para a casa do irmão Thoby e da irmã, a pintora Vanessa Bell, em Bloomsbury, onde estes se reuniam com outros escritores e artistas, incluindo Lytton Strachey, J. Maynard Keynes e Roger Fry. Essa foi a origem do célebre Bloomsbury Group. Entre os seus participantes estava também Leonard Woolf, com quem Virginia se casou em 1912. Cinco anos mais tarde, o casal fundou a The Hogarth Press, que viria a publicar, além da própria Virginia Woolf, obras de T. S. Eliot, E. M. Forster e Katherine Mansfield, bem como traduções de Freud.

O primeiro romance de Virginia Woolf, A Viagem, foi editado em 1915, mas seria O Quarto de Jacob (1922) a suscitar o seu reconhecimento como uma escritora inovadora. Essa evolução seria confirmada em Mrs. Dalloway, onde a sua escrita captou a evanescente matéria da vida e as fugidias experiências de Clarissa, através de um tempo psicológico e reversível.

«Insubstancio, até certo ponto intencionalmente, não confiando na realidade — no que tem de reles», escreveu no seu diário em Junho de 1923, quando trabalhava em Mrs. Dalloway.

A sua abordagem modernista, caracterizada pelo uso da corrente de consciência e com ênfase na personagem e não no enredo, foi desenvolvida em Rumo ao Farol, nos monólogos de As Ondas, em Entre os Actos e em vários dos seus contos.

Virginia Woolf suicidou-se no rio Ouse a 28 de Março de 1941, em plena II Guerra Mundial.

Tinha então quase sessenta anos, publicara nove romances, sete volumes de ensaios, duas biografias e vários contos.

Antes escrevera ao seu marido: «Tenho a certeza de que vou enlouquecer outra vez. E sinto-me incapaz de enfrentar de novo um desses terríveis períodos. Começo a ouvir vozes e não consigo concentrar-me […]. Se alguém pudesse salvar-me serias tu […]. Não posso destruir a tua vida por mais tempo.»

E, finalmente, uma frase inesperada, que retoma a que Terence diz a Rachel morta, em A Viagem, seu primeiro romance:

«Não creio que dois seres pudessem ser mais felizes do que nós o fomos.»

Ler mais