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Manhattan 45

Jan Morris

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Detalhes do Produto

Sinopse

Novo livro de Jan Morris, na coleção de Carlos Vaz Marques: desta vez, a maior escritora de viagens do século XX leva-nos à Nova Iorque do pós-segunda guerra mundial. 

Manhattan ’45 é simultaneamente um retrato de época, ainda que escrito a posteriori, e um tributo à mais mítica das metrópoles. Na ressaca da vitória de um conflito devastador, Nova Iorque acorda para uma nova vida: a 20 de Junho de 1945, o Queen Mary atraca no porto, devolvendo à pátria não só 14 mil soldados, como também a esperança num mundo melhor, mais próspero, mais vibrante e mais atrevido. Foi o começo dos anos dourados de Nova Iorque, quando tudo parecia estar à frente do seu tempo – costumes, arquitectura, transportes, comunicações, arte, moda, política – e tudo foi finalmente possível. Talvez esta cidade que Jan Morris descreve tenha já desaparecido, mas a verdade é que continua esplendorosa no imaginário ocidental, e imortalizada neste livro.

«O perfil dos arranha-céus de Manhattan reverberava na imaginação de todas as nações, e as pessoas de todo o mundo acalentavam a ambição, por mais inalcançável, de desembarcar um dia nestes cais lendários, onde as sereias ululavam sem parar, as luzes cintilantes brilhavam perpetuamente e cuecas pretas de renda se agitavam, emblemáticas, nas vigias dos paquetes. O brilho e a alegria desta cidade eram como um tónico a revigorar a imaginação de um mundo debilitado. A sua opulência, observada com um misto de assombro e inveja pelas sociedades menos desenvolvidas nos quatro cantos do mundo, parecia demonstrar que todos os humildes podiam um dia ser ricos. Vista nas fotografias das revistas, nos folhetos de propaganda ou enquanto cenário dos musicais de Hollywood, Manhattan tinha uma aparência garbosa, cheia de ritmo, repleta de uma cintilação amena, o lugar onde Frank Sinatra e Betty Grable podiam surgir a cada esquina. Era o Presente hipnotizador, sublimado. Era o Futuro prestes a acontecer.»

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Autor

Jan Morris

JAN MORRIS recebeu ao nascer, em 1926, na cidade inglesa de Clevedon, o nome de James Humphrey Morris. Apesar da identidade masculina, percebeu «aos três, talvez quatro anos», que nascera «no corpo errado». Estudou História em Oxford. Aos 17 anos ingressou no Exército inglês e foi integrado no 9.º Regimento de Lanceiros, célebre pelo seu carácter de clube selecto entre a elite militar britânica. Mais tarde, trabalhou como jornalista, e com o The Times acompanhou a primeira expedição britânica a alcançar o topo do Evereste, em 1953. Publicou o primeiro livro em 1956, na sequência de uma visita aos Estados Unidos da América. Daí em diante escreveu relatos de viagens, livros de história, ensaios e um romance. Quando, em 1972, concluiu o processo de mudança de sexo, com uma operação cirúrgica em Casablanca, James Morris passou a chamar‑se Jan Morris. Casada desde 1949 com Elizabeth Tuckiness, com quem teve cinco filhos, continuaram a viver juntas. Foi distinguida com o doutoramento honoris causa pelas universidades de Gales e de Glamorgan. Em 2008, o The Times incluiu‑a entre os 15 maiores escritores britânicos do pós‑guerra. Os seus livros têm vindo a ser publicados na Colecção de Literatura de Viagens, dirigida por Carlos Vaz Marques: Veneza (2009), Hav (2013), Espanha (2016), Manhattan ’45 (2018). Na Tinta‑da‑china está também publicada a sua autobiografia: Conundrum: História da minha mudança de sexo (2020). Jan Morris morreu em Novembro de 2020. 

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