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Sinopse

Jan Morris é hoje o nome mais importante de entre os autores vivos de literatura de viagens. Nas palavras de Paul Theroux, outro dos grandes escritores viajantes do nosso tempo, é "um dos maiores escritores descritivos da língua inglesa". De hoje e de sempre, depreende-se. Por isso ele lhe chama também "um génio da viagem".
O livro que tem nas mãos, caro leitor, é já um clássico. Publicado originalmente há meio século, é muitas vezes referido como o livro sobre Veneza. Nele, Jan Morris entrelaça o H grande da História com um apuradíssimo sentido de observação para o h pequeno das histórias do quotidiano. É assim - para dar apenas um exemplo comezinho - que ficamos a saber porque há tantos gatos e porque deixou de haver cavalos em Veneza.
A autora, que publicou pela primeira vez este livro, em 1960, ainda com o nome de James Morris e cuja mudança de sexo na década seguinte acrescentou notoriedade à sua já famosa carreira jornalística, é uma figura extraordinária também por razões biográficas. É numa permanente inquietação da viagem que Jan Morris, percorrendo o mundo para o interpretar, tenta revelar o enigma dos lugares que visita tal como se propõe desvendar o seu próprio enigma interior. "Por vezes, rio abaixo, quase penso que o consigo; mas então a luz muda, o vento vira, uma nuvem atravessa-se à frente do sol e o significado de tudo isto volta uma vez mais a escapar-me."

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Autor

Jan Morris

JAN MORRIS recebeu ao nascer, em 1926, na cidade inglesa de Clevedon, o nome de James Humphrey Morris. Apesar da identidade masculina, percebeu «aos três, talvez quatro anos», que nascera «no corpo errado». Estudou História em Oxford. Aos 17 anos ingressou no Exército inglês e foi integrado no 9.º Regimento de Lanceiros, célebre pelo seu carácter de clube selecto entre a elite militar britânica. Mais tarde, trabalhou como jornalista, e com o The Times acompanhou a primeira expedição britânica a alcançar o topo do Evereste, em 1953. Publicou o primeiro livro em 1956, na sequência de uma visita aos Estados Unidos da América. Daí em diante escreveu relatos de viagens, livros de história, ensaios e um romance. Quando, em 1972, concluiu o processo de mudança de sexo, com uma operação cirúrgica em Casablanca, James Morris passou a chamar‑se Jan Morris. Casada desde 1949 com Elizabeth Tuckiness, com quem teve cinco filhos, continuaram a viver juntas. Foi distinguida com o doutoramento honoris causa pelas universidades de Gales e de Glamorgan. Em 2008, o The Times incluiu‑a entre os 15 maiores escritores britânicos do pós‑guerra. Os seus livros têm vindo a ser publicados na Colecção de Literatura de Viagens, dirigida por Carlos Vaz Marques: Veneza (2009), Hav (2013), Espanha (2016), Manhattan ’45 (2018). Na Tinta‑da‑china está também publicada a sua autobiografia: Conundrum: História da minha mudança de sexo (2020). Jan Morris morreu em Novembro de 2020. 

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