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Detalhes do Produto

Sinopse

Em três breves relatos, Hermann Hesse apresenta-nos diferentes momentos da vida de Karl Eberhard Knulp, eterno caminhante que percorre sem parar uma parte da Alemanha rural de finais do século XIX. Indivíduo alegre e conversador, Knulp vive na margem da sociedade, mas não é um marginal. Prescinde dos confortos e da segurança de uma vida estabelecida, tem uma existência incerta, mas em compensação só tem de prestar contas a si mesmo.
Assume a sua condição de errante, preferindo arriscar uma vida nos limites do socialmente aceitável a abdicar da sua independência. Não obstante, Knulp é acolhido de bom grado por quase todas as pessoas, e a maioria delas preza o tempo que com ele passa, antes de este, uma vez mais, sentir a necessidade de liberdade e as deixar entregues ao seu quotidiano. Ao longo do tempo, Knulp vai-se interrogando sobre o sentido da existência, sobre as virtudes do sedentarismo e da vida em eterno movimento, sobre a amizade e o amor, mas chega uma altura em que, por fi m, regressado
à terra natal, contempla o passado e se interroga sobre o que poderia ter sido.
Em 1915, Stefan Zweig afirmou ser Knulp o mais belo livro de Hermann Hesse. E acrescenta: «Apresenta-se aqui uma Alemanha que ninguém conhece, nem mesmo nós próprios, os alemães. Uma Alemanha verdadeiramente adorável.»
O próprio Hesse veio em 1954, numa carta enviada a um amigo, a escrever: «[Knulp] conta-se entre os poucos dos meus escritos em relação aos quais […] sempre mantive proximidade e afeição.»
«Em pensamentos via-se agora de novo diante do bom Deus, com quem vinha falando incessantemente desde há alguns dias. Não sentia qualquer medo, pois sabia bem que Deus não nos pode fazer mal.
Falavam os dois, Deus e Knulp, da falta de sentido da sua vida, de como tudo poderia ter sido diferente, e da razão para que isto e aquilo não pudesse antes ter sido de outra maneira.»

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Autor

Hermann Hesse

Hermann Hesse (1877-1962), Prémio Nobel de Literatura em 1946, nasceu em Calw na Alemanha. Filho de missionários protestantes, cedo entra em choque com os pais, que queriam o filho pastor; não se submete à disciplina da escola e foge para a Suíça onde adquire a nacionalidade Suiça em 1923. O jovem escritor casa-se, mas continua revoltado contra o meio burguês e as convenções sociais - como se lê em Gertrud (1910). Muda-se para a Índia e conhece o budismo, que adoptaria pelo resto da vida. Após o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, inicia-se em actividades contra o militarismo alemão. Em 1919, publica Demian, influenciado pelas ideias do psicanalista Carl G. Jung. Sem encontrar a solução para seus problemas na Índia, conta a história de sua vida em O Lobo da Estepe (1927). Em 1943, publica O Jogo das Contas de Vidro, romance utópico, situado no ano de 2200. É considerado um dos maiores escritores deste século, igualando-se a contemporâneos ilustres como Thomas Mann e Franz Kafka.

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