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O Último Verão de Klingsor

Hermann Hesse

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Sinopse

«... Um verão apaixonado e fugaz thinha começado. Os dias quentes, tão longos que eram, ardiam como bandeiras flamejantes, as noites breves e abafadas de lua cheia secundavam noites breves e abafadas de chuva, as semanas resplandecentes ardiam em febre, velozes e repletas de imagens como em sonhos.
Passava da meia-noite. Klingsor estava na estreita varanda de pedra do seu estúdio, regressado de um passeio nocturno...», «... Klingsor encontrava-se na varanda, em mangas de camisa, com os braços nus apoiados na balaustrada de ferro, e lia, meio abatido, com olhos a arder, a escrita das estrelas no céu pálido e das luzes suaves sobre o emaranhado escuro e grumoso das árvores.
O pavão trouxe-o de volta à realidade. Sim, era noite outra vez, e tarde, agora era preciso dormir, forçosamente a qualquer preço. Se conseguisse realmente dormir uma série de noites seguidas, dormir bem durante seis ou oito horas, poderia recompor-se, assim talvez os olhos voltassem a ser obedientes e pacientes, o coração mais tranquilo e as fontes sem dor.
Mas então o Verão teria já chegado ao fim, esse vacilante e fantástico sonho de Verão, e com ele mil taças derramadas, ainda por beber; mil olhares amorosos abalados, ainda por ver; mil imagens irrepetíveis, ainda por captar, extintas!...»

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Autor

Hermann Hesse

Hermann Hesse (1877-1962), Prémio Nobel de Literatura em 1946, nasceu em Calw na Alemanha. Filho de missionários protestantes, cedo entra em choque com os pais, que queriam o filho pastor; não se submete à disciplina da escola e foge para a Suíça onde adquire a nacionalidade Suiça em 1923. O jovem escritor casa-se, mas continua revoltado contra o meio burguês e as convenções sociais - como se lê em Gertrud (1910). Muda-se para a Índia e conhece o budismo, que adoptaria pelo resto da vida. Após o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, inicia-se em actividades contra o militarismo alemão. Em 1919, publica Demian, influenciado pelas ideias do psicanalista Carl G. Jung. Sem encontrar a solução para seus problemas na Índia, conta a história de sua vida em O Lobo da Estepe (1927). Em 1943, publica O Jogo das Contas de Vidro, romance utópico, situado no ano de 2200. É considerado um dos maiores escritores deste século, igualando-se a contemporâneos ilustres como Thomas Mann e Franz Kafka.

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