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Ideologia e Propaganda Colonial no Estado Novo

José Luís Lima Garcia

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Sinopse

Na minha Faculdade de Letras persistiu até há bem pouco tempo um Instituto de História da Expansão Ultramarina. Nada tive contra essa designação desde que convenientemente dissecada, mas sempre propus — aliás sem sucesso — que se lhe juntasse a História da Colonização, do Colonialismo, do Anti-Colonialismo e dos Países Ex-Colonizados.
É neste contexto que orientei ou acompanhei algumas teses e trabalhos de fim de curso, como as dissertações sobre Amílcar Cabral e sobre o PAIGC, ou, nos antípodas, sobre a propaganda colonial do chamado “Estado Novo”, que de resto prolonga a propaganda da nossa Primeira República, que era também (como não podia deixar de ser no segundo e no terceiro decénios do século XX) colonialista ou colonial. Daí ter surgido a tese de José Luís Lima Garcia sobre o tema e, no seu âmbito, sobre a Agência Geral das Colónias, que cosmeticamente se transforma, a partir dos anos 50, em Agência Geral do Ultramar. É um tema que o autor começou a estudar no fim do século passado e de que deu a conhecer com maior extensão e profundidade em 2012 no seu doutoramento.
Finalmente realiza aqui e agora a sua publicação em papel, que é a forma como se pode tornar mais conhecida ou, pelo menos, mais resistente ao tempo. Será afinal mais um contributo para conhecer o colonialismo e a realização da ideia de “Império”, conceito que se trivializou até em nomes comuns de várias empresas. Essa ideia de “Império Colonial” supõe o vasto território que vai de África a Timor e o período que se estende de 1924 a 1974, mesmo que a partir dos anos 50 se iniciasse o processo cosmético de chamar a cada uma das possessões (tão diferentes…) “Províncias Ultramarinas” e não “Colónias” e se fossem extinguindo as leis do “indigenato”.
Luís Reis Torgal
do prefácio

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Autor

José Luís Lima Garcia

José Luís Lima Garcia é oriundo de famílias de Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel e Vila Nova de Foz Côa. Nasceu no norte de Moçambique (Nampula), no primeiro dia, do primeiro mês do ano de 1951. Doutorado em História Contemporânea, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi Professor-Coordenador, no Instituto Politécnico da Guarda. Dedica-se, atualmente, à investigação no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (Universidade de Coimbra) e no Instituto de História Contemporânea (Universidade Nova de Lisboa). Publicou vários livros e dezenas de artigos sobre Comunicação, Educação e História, destacando-se os seus escritos para periódicos regionalistas como a Altitude (Guarda), CôaVisão (Vila Nova de Foz Côa), Oppidana (Guarda), Praça Velha (Guarda), Revista CEPHIS (Torre de Moncorvo), Revista do Colégio Campos Monteiro (Torre de Moncorvo) e Revista Tellus (Vila Real).

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