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Sinopse

Machado de Assis, nasceu no Rio de Janeiro, em 1839, vindo a falecer em 1908. De origem humilde, a sua vida é um exemplo de tenacidade incomparável: de aprendiz de tipógrafo, consegue guindar-se aos mais altos postos da administração pública, tendo chegado a ser director-geral de Secretaria de Viação. Sem nunca ter feito estudos regulares, firmou-se como figura de primeira grandeza no panorama cultural do Brasil, tendo sido o fundador e o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras.
Mestre incontestado do conto e do romance, é por muitos considerado como o maior nome da literatura brasileira.
Dotado dum estilo pessoalíssimo que faz dele um dos mais perfeitos prosadores da língua portuguesa, foi um dos primeiros escritores do mundo a analisar e a denunciar a falácia da civilização individualista burguesa.
No seu espólio literário destacam-se os romances Ressurreição (1872), A Mão e a Luva (1874), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quintas Borba (1891), Esaú e Jacob (1904) e Memorial  de Aires (1908). Helena, que ora apresentamos, foi escrito em 1876. Romance de costumes, conta-nos a história duma jovem esmagada pelo drama duma adivinhada afeição supostamente incestuosa por aquele que, afinal, não era seu irmão.
O perfil da protagonista, «pobre alma lançada num turbilhão» emerge duma galaria de figuras magistralmente desenhadas, movimentando-se sobre o fundo de um drama que, ao gosto do autor, constitui um autêntico processo ao falso brilho da sociedade burguesa.

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Autor

Machado de Assis

Machado de Assis [1839-1908] Filho de pai carioca e de mãe açoriana, foi aprendiz de tipógrafo, revisor, jornalista. Poeta e dramaturgo, foi contudo no conto e no romance que se afirmou como o mais importante autor da literatura brasileira. Da sua obra destacam-se Memórias Póstumas de Brás Cubas, Várias Histórias, Quincas Borba, Dom Casmurro e Memorial de Aires, este último publicado pouco tempo antes da sua morte.

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