Detalhes do Produto
- Editora: Gato Bravo
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- Ano: 2023
- ISBN: 9789899069381
- Número de páginas: 114
- Capa: Brochada
Sinopse
Crônicas sobre idas e vindas, relações únicas e lugares inesquecíveis.
“Há pressa no cais” é um livro que exibe a essência de Lisboa presente em diferentes perspetivas, uma cidade milenar com histórias incontáveis e imemoriais de um povo que ama a casa, mas se desafia a buscar futuros possíveis em outros mares. Um cais, espaço de chegadas e partidas, turistas e trabalhadores, lágrimas e alegrias, vidas alheias que se unem na pressa de viver.
O autor aborda a infância, as noites lisboetas e as críticas ao cotidiano adulto: cada história tem o seu recorte de local, seja um bairro encantador, uma região pitoresca ou a própria cidade de Ulisses: Lisboa, a baía formosa. Neste livro de crónicas, com prefácio da escritora Ester Vaz, a escrita precisa de João Pedro Duarte oscila entre a paixão e a objetividade, e essa dualidade se apresenta ao longo de todos os contos: a juventude e a velhice, o turista e o trabalhador, a saudade de casa e a vontade inquietante de expandir os horizontes. Fala-nos da rotina humana, simples, mas tão profunda que evoca um capítulo inteiro sobre a escolha do almoço: Postas de pescada ou bifes de frango, eis a questão.
"Quais eram os empregos humildes? Quem eram as pessoas com futuro? Quem é que se devia apoiar para governar os reinos de Portugal e dos Algarves?" – João Pedro também traz as reflexões de alguém que se depara com questões prosaicas como a política, os transportes públicos, ou a burocracia de serviços como renovar o cartão de cidadão, numa leitura leve e cirúrgica.
Depois do seu primeiro livro “Carta muito pessoal de um recluso Covid-ativo” (2020), em que trouxe com humor as reflexões da pandemia, nesta nova colectânea, o autor segue com sua prosa aprimorada, mergulha na contemplação dos prazeres da vida e traz-nos algumas boas pérolas de leitura.
“Nunca se fica muito tempo no cais. Há ocasiões em que, não obstante a pressa que temos em ficar do lado de dentro das comportas, não temos outra opção que não esperar. Já se foi embora. Para trás, ficámos nós e o eco do que partiu.”
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