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Festas Galantes / Fêtes Galantes

Paul Verlaine

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Sinopse

Esta é uma edição especial e única da obra Festas Galantes, do poeta Paul Verlaine, que inclui os 22 poemas originais em francês, uma tradução cuidada para português do poeta João Moita, um texto de Stefan Zweig sobre a obra, uma reprodução das aguarelas concebidas por George Barbier para a edição de bibliófilo de 1928, com uma tiragem de apenas 25 exemplares, e um texto sobre esta edição de João Carvalho Dias, director adjunto do Museu da Fundação Gulbenkian.

Nesta obra, publicada pela primeira vez em 1869, Paul Verlaine explora temas como a sedução e a frivolidade de pendor erótico, bem como a ambiguidade dos sentimentos amorosos, que oscilam entre a euforia e o desalento.


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Autor

Paul Verlaine

Paul-Marie Verlaine nasce na Lorena a 30 de março de 1844, filho de um militar. Em 1851 a sua família muda-se para Paris, onde Verlaine estudará até obter o bacharelato. No ano de 1862, inscreve-se na Faculdade de Direito, altura em que começa a frequentar os cafés e a beber regularmente. Em 1864 decide abandonar os estudos definitivamente, já depois da publicação do seu primeiro poema (1863), e torna-se funcionário da Câmara Municipal de Paris. O poeta troca correspondência e contacta com vários escritores e artistas da época, como por exemplo Victor Hugo, Charles Cros e Villiers.

Em 1870, casa com Mathilde Mauté de Fleurville, casamento que será perturbado quando, no ano seguinte, Verlaine conhece Rimbaud, com quem mantém estreita amizade com uma dimensão homossexual. Esta relação levará Mathilde a pedir a separação judicial em 1872, ano em que Verlaine embarca com Rimbaud para Londres. Este relacionamento acabará em 1875.

Entre 1875 e 1879 o poeta é alternadamente professor em Inglaterra e França, país para onde regressará definitivamente. Segue-se um período de escrita intensa, atribulado por dificuldades económicas e de saúde, numa sucessão de internamentos em vários hospitais. Morre a 8 de janeiro de 1896 de uma congestão pulmonar.

Fernando Pinto do Amaral, no prefácio a «Poemas Saturnianos e Outros», afirma: «Ao lermos hoje os poemas de Verlaine, resta sobretudo a beleza da sua música soberana e misteriosamente evocadora das vertigens por vezes discretas — mas nem por isso menos cativantes — de um espírito vibrátil e sensível aos mais ínfimos acordes do ser — acordes harmoniosamente dissonantes, como os de qualquer poesia que não hesite em interrogar o doloroso enigma que se abriga nos mil fragmentos do real e lhes dá, a cada um deles, uma alma própria e insubstituível.»

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