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Espanha e Catalunha - Choque entre Nacionalismos

Filipe Vasconcelos Romão

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Sinopse

A Constituição espanhola, aprovada em referendo em 1978, num período de transição para a democracia, consagra a Espanha como uma nação que pode comportar várias nacionalidades. Esta foi, à época, a formulação jurídico-constitucional encontrada para acomodar as diferentes aspirações de autonomia ou independência (como no caso do País Basco) de várias regiões, em especial a Catalunha, o País Basco e a Galiza. Durante décadas, estas aspirações estiveram adormecidas, com a excepção evidente do País Basco, onde uma facção radical, a ETA, quis impor o seu projecto independentista através da luta armada.
Foi a crise económica, a par de uma revolução gradual no sistema político bipartidário espanhol, que reavivou a aspiração independentista da Catalunha, culminando nos acontecimentos de 2017: um referendo (considerado ilegal à luz da Constituição) e a declaração unilateral de independência (a DUI). O Estado espanhol, dominado por algumas franjas nacionalistas, reagiu, a sociedade catalã dividiu-se e os acontecimentos precipitaram-se.
Esta obra visa facultar ao leitor o necessário enquadramento histórico-político para perceber a evolução dos acontecimentos.

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Autor

Filipe Vasconcelos Romão

Doutorado em Política Internacional e Resolução de Conflitos e investigador (pós-doutoramento) na área dos recursos energéticos e das relações entre a União Europeia e o Mercosul. Tem um diploma de Estudos Avançados em Política Internacional e Resolução de Conflitos e licenciou-se em Relações Internacionais pela Universidade de Coimbra (2005). Exerceu as funções de investigador na Universidade de Deusto (Bilbau, Espanha), onde desenvolveu parte da tese de doutoramento. Foi responsável pela componente prática das cadeiras de Ciência Política e de Direitos Humanos na Universidade de Coimbra (ano letivo 2010/2011). Tem participado em vários congressos nacionais e internacionais na área da Ciência Política. Colabora com o Instituto da Democracia Portuguesa, com o CEIRI e com alguns órgãos de comunicação social portugueses. Entre 2007/2008 criou as disciplinas de Relações Internacionais e de Perspectivas Políticas Contemporâneas na Universidade Internacional para a Terceira Idade (Lisboa).

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