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Sinopse

A invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em 24 de Fevereiro de 2022, conferiu uma nova actualidade às questões de táctica e estratégia militar e, em particular, às concepções de Carl von Clausewitz (1780-1831).
Trata-se, com efeito, de um confronto entre dois Estados; um deles, a Rússia, procurando alargar o seu território e influência através do esmagamento do adversário, da sua destruição política e rendição incondicional.
Só que agora não se trata de uma guerra absoluta, tendo como objectivo as forças militares do inimigo, mas de uma guerra total, envolvendo também a população civil e as estruturas económicas, urbanas e sociais, sobre um fundo de ameaça de recurso a armas nucleares.
Em Da Guerra, tratado redigido no essencial entre 1816 e 1830, Clausewitz faz uma primeira tentativa ocidental para pensar o fenómeno da guerra. Nesse sentido, propõe uma teorização da acção militar entendida como instrumento da política.

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Autor

Carl Von Clausewitz

Carl von Clausewitz nasceu em 1780 em Burg, próximo de Magdeburgo, na Prússia. Ingressou no exército prussiano como porta-bandeira, participando na campanha do Reno de 1793 a 1794. Entrou para a Academia Militar de Berlim em 1801, onde estudou Kant. Aí atraiu a atenção do seu director, o general Scharnhorst, a quem mais tarde ajudou a reformar o exército prussiano.

Foi ferido e capturado durante a campanha de Iena e, durante o período em que serviu os Russos, desempenhou um papel importante nas campanhas de Moscovo de 1812 e 1813. Ao reintegrar-se no serviço prussiano, tornou-se chefe do estado-maior do corpo militar de Thielemann em Ligny. De 1818 a 1830, já nomeado general, foi director da Academia Militar de Berlim, a mesma em que se formara.

Morreu em Novembro de 1831. A sua obra principal, Da Guerra (Vom Kriege), foi publicada postumamente pela sua mulher, Marie von Clausewitz, em 1832.

Esta manteve o título escolhido pelo próprio Clausewitz, Da Guerra, nos três volumes surgidos até 1834. Evitou correcções. A partir da segunda edição de 1853, foram introduzidas algumas alterações pelo conde von Brühl, já que só o primeiro capítulo do Livro I fora definitivamente revisto por Clausewitz.


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