“Contos do meu Rosário” é abrangente.
Em meia dúzia de títulos, consegue abordar uma grande variedade de temas, desde a simpatia do Colecionador a Terras do Demo, de Aquilino Ribeiro, passando pela suavidade do Conselheiro, S. Teotónio.
O autor revela grande categoria de narrador, podendo lobrigar-se, aqui e além, alguns traços autobiográficos, em que consegue vestir-se de personagem, o que empresta à narrativa maior vivacidade e atracção.
Oferece-nos uma obra de arte, exprimindo sensivelmente, através da escrita, a beleza ideal que nela se encerra.
Escreve com sabedoria, exprimindo não apenas o saber, mas também o sabor, que naturalmente gera o desejo de saborear. “Contos do meu Rosário” é um verdadeiro bijou literário. Devem os professores e educadores, que fizeram parte da sua vida, regozijar-se e agradecer profundamente este livro, que generosamente lhes quer dedicar.
Pelo conteúdo que revela, pelo rigor da escrita, tão de relevar em tempo de mau trato da língua, pela imaginação de que se reveste, pelos pormenores que encerra, esta obra merece ser lida e colocada na nossa biblioteca pessoal, para ser lembrada e, porventura, relida.
Com o conto, nela se entrelaçam a fábula, o romance e até a novela, como variedades da narrativa.
(do Prefácio)
Ricardo Cardoso
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Carlos Paixão
Carlos Paixão
É natural de Carapito, concelho de Aguiar da Beira, onde nasceu, em 25 de Julho de 1959, e concluiu o Ensino Primário.
Frequentou o Seminário das Missões, o Externato de Aguiar da Beira, o Colégio da Via-Sacra e o Liceu Nacional de Viseu.
É diplomado pela Escola do Magistério Primário de Viseu e licenciado em História pela Universidade de Coimbra.
Fez o Curso de Património Histórico-Artístico, Natural e Etnográfico do Centro Nacional de Cultura e Formação Pedagógica em Didática da Educação Física do 1º Ciclo do Ensino Básico.
Exerceu funções docentes nos concelhos de Castro Daire, Cinfães, Vila Nova de Paiva e, atualmente, é professor no Agrupamento de Escolas de Sátão.
Reside nesta freguesia. É casado, tem dois filhos e uma neta.
Foi membro da Assembleia Municipal e vereador da Câmara Municipal de Aguiar da Beira.
Foi sócio fundador do Clube Cultural e Recreativo de Carapito, coordenador desportivo e seu dirigente.
Foi fundador, coordenador e treinador na Escola de Futebol da Associação Desportiva de Sátão.
É vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral da Casa do Povo de Sátão.
Publicou, em coautoria com o seu irmão, Tó-Zé Paixão, os livros: “Dias de Fazer (1999)”, “Aguiar da Beira – Roteiro Turístico (2000)” e “Por Minha Culpa (2001)”.
É autor dos livros de contos: “ O Homem do Pelourinho (2004)” e “Santos da Porta (2011)”, dos livros infantis: “ Nos Caminhos do Pão” (1995), “Lengalengas de Aprender a Ler (2006)”, “O Planeta Desterrado (2008)”, “A Tartaruga Atropelada (2009)” , “Sátão-Retratos da Nossa História (2011)”, “À Descoberta do Primeiro Santo – São Teotónio” (2012), “Carapito- 500 anos de foral, milénios de história” (2014), “O Vento Bateu à Porta” (2016) e “A Terra do
Arco-Íris ou do Arco-da-Velha” (2018) e dos livros: Freguesia de Sátão… Olhares” (2016) e “Associação Desportiva de Sátão – 50 Anos de História e de Histórias” (2020).
Foi distinguido com diversos prémios literários e com o Prémio Anim’arte do Gicav, 2014, referente à Produção Artística-literatura.
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