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Sinopse

Neste volume estão reunidas as quatro últimas peças que conservamos de Aristófanes. Na sua trajetória de homem de teatro, elas representam a plenitude e logo alguma epauperação e decadência. Depois de Tesmofórias, uma peça que tem tudo para cativar o aplauso de um público alargado, Rãs foi, sem dúvida, o coroar de uma carreira ativa e bem sucedida. Focou-se no balanço de dois géneros vitais no teatro, a comédia e a tragédia, num momento em que a própria cidade de Atenas se encontrava à beira do colapso, político, económico e social, e em que a morte recente dos melhores dos seus talentos — Eurípides e Sófocles — fazia ouvir sons de rebate. O que se seguiu foi a decadência, da pujança da cidade e, com ela, do teatro. Foi nesse outro contexto de ponderação sobre o que teria falhado num grande projeto civilizacional que o género cómico apostou nas primeiras décadas do séc. IV a. C. Mulheres na Assembleia e Dinheiro ecoam uma preocupação que mobilizava também as atenções de filósofos e intelectuais em geral. Não sem que este outro modelo que as duas últimas peças conservadas de Aristófanes testemunham dispusesse de outro mérito: o de documentar uma nova fase da comédia — de transição — em relação a um modelo que se lhe seguiria — da Comédia Nova —, contribuindo para uma cadeia coesa e ininterrupta na transmissão de um género de um enorme sucesso no  Mundo Antigo. 

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Autor

Aristófanes

ARISTÓFANES, autor cómico ateniense (445-386 a.C.), foi o mais representativo da comédia antiga. Das suas peças, as onze que chegaram até aos nossos dias constituem variações satíricas sobre temas de grande actualidade.

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