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Detalhes do Produto
- Editora: Âncora Editora
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- Ano: 2019
- ISBN: 9789727807062
- Número de páginas: 496
- Capa: Brochado
Sinopse
Depois de Tira o Cavalo da Frente e de O Outro Nome que a Vida Pode Ter, Chovia Como o Céu Doesse é a terceira parte de uma colecção de crónicas e recordações que tem prevista mais dois volumes. Trinta anos de jornalismo e muitas mais de viagens por todos os continentes trazem consigo personagens e acontecimentos que envolvem a construção da própria personalidade de quem os viveu e escreve. E não há forma de todas essas realidades não serem o espelho da infância e da adolescência, influenciadas pela doença da leitura compulsiva que me atacou desde comecei a conhecer as letras do alfabeto. Todos estes livros vão do Chiado ao Tibete. Nasceram em Águeda e no Olival, passaram por Timbuktu e por Pasárgada, percorreram milhares e milhares de quilómetros por toda a Índia, de Srinagar a Thiruvananthapuram, de Gangtok ao meu paraíso particular de Colva, onde ficará para sempre uma dor no mar, e desaguaram no sossego da minha varanda em Alcácer do Sal depois das noites insones do Bairro Alto. Escrever o mundo é possível? Todo o mundo? Todas as palavras, todas as pessoas, todos os lugares, todos os sentimentos? Não sei. Mas tento. Sem fazer distinções daquilo a que cada um dedica o seu talento. «A Grande Orquestra Mundial das Artes», chamou-lhe o poeta russo Aleksandr Blok. Do boxe à ópera, da poesia ao futebol. Escrever o Homem. E a natureza em seu redor. Naquele lugar onde tudo nasce e tudo morre: a cabeça, muito para lá do coração… O resto é papel em branco. E como é lindo sujar com letras a brancura íntima do papel.
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