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Cata Log Cata Strofe

Mattia Denisse

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Detalhes do Produto

  • Editora: Dois Dias
  • Categorias:
  • Ano: 2022
  • ISBN: 9789895357819
  • Número de páginas: 432
  • Capa: Brochada

Sinopse

Cata Log Cata Strofe, de Mattia Denisse, procura ser em tudo semelhante aos livros de bolso que, ao longo do século XX, ajudaram a democratizar o acesso à literatura. Com 1759 ilustrações distribuídas por 35 séries, e em 432 páginas, revela a quase totalidade da obra gráfica de Mattia Denisse. A preparação da exposição Hápax, patente na Culturgest de Lisboa, de 24 de Junho a 30 de Outubro de 2022, obrigou Mattia Denisse a um trabalho exaustivo de inventariação da sua obra. A imagem deste fluxo veio a desempenhar um papel determinante na concepção desta publicação e «gerou um efeito de inversão dos lugares que texto e imagem habitualmente ocupam num livro de bolso.

Esta inversão não tem apenas resultados formais: ela sugere ao leitor que encontre nas imagens a valência narrativa do livro e nos textos a sua valência ilustrativa. Ler o conteúdo de imagens e imaginar o conteúdo de textos significa colocar de pernas para o ar a generalidade da experiência literária», tal como nos diz Bruno Marchand, no prefácio desta obra.

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Autor

Mattia Denisse

MATTIA DENISSE (Blois, França, 1967) vive em Lisboa desde 1999. Estrangeiro ou extraterrestre, Mattia Denisse nunca se sentiu de nenhum lado. Por não ter paciência para esperar ser condenado por outros ao exílio, viajou. Pela Europa, África e Brasil, procurando algures o que poderia ter provavelmente achado se ficasse lá onde estava. Como “é preciso traficar alguma coisa enquanto se espera que a noite venha”, escolheu a arte ou a arte escolheu-o, como meio, para sobreviver. Aos 7 anos e meio, instala-se no meio da planície no campo vizinho com um cavalete e uma tela e pinta uma paisagem de montanha que forma uma baía, no horizonte, com o mar. Descobre, espantado, “que a arte é o lugar de todos os possíveis”. Depois da pintura como iniciação, explorará sobretudo a instalação como “espaço trópico”: projeto de reconstrução à escala planetária de uma “paisagem paradigmática”. O conjunto destas obras seria o ressurgir “de um paraíso” do qual se reencontrasse os fragmentos dispersos à superfície do globo. Em 2006, parte para Cabo Verde onde experimenta a insularidade. Nesta vida, onde o tédio é uma condição sine qua non do destino, escreve e desenha, que são, para ele, dois meios de passar, sem intermediários, de um pensamento a “qualquer coisa”. De regresso a Lisboa, Mattia Denisse dedicou-se quase exclusivamente ao desenho e à escrita, trabalho centrípeto em relação ao lado centrífugo das viagens.

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