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Cartoons do Ano 2011

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Sinopse

Talvez a caricatura e o cartoon político sejam a forma mais eficaz da crítica jornalística. Não é por acaso que a história de boa parte da fase final da monarquia (entre 1880 e 1902) pode ser acompanhada através do Álbum das Glórias, desenhado por esse antepassado de todos os cartoonistas portugueses que foi o grande Rafael Bordalo Pinheiro. A críticamordaz de Bordalomantém-se e avoluma-se agora, como sempre acontece emtempos de crise.Na vertente do humor corrosivo que é a crítica política, tantas vezes injusta mas sempre necessária, conseguem-se janelas de liberdade importantes através do desenho e do traço artístico.
Basta percorrer os desenhos relativos ao Governo de Sócrates e à sua sucessão, bemcomo os que dizemrespeito a Belém, para me convencer (a mim próprio, pelo menos, se mais ninguém me acompanhar no raciocínio) de que algumas caras que lá encontramos têm mais hipótese de chegar à posteridade à boleia de um artista do que em função dos atos praticados em prol da Pátria.Mas adiante...
Já outros desenhos captam momentos muito precisos. Por exemplo, aquele Obama com uma tabela de basquete tão alta e tão longe do seu objetivo, é o retrato de uma desilusão, como os diversos Khadaffi são símbolos de uma esperança. O futuro dir-nos-á se essa desilusão e esperança se conformaram, ou pelo contrário, serão os cartoons a tornar-se incongruentes. Mas é a crise, a maldita crise, espelhada também no Governo atual, de Passos Coelho, bem como nos episódios já de si caricaturais como são todos os que envolvem Alberto João Jardim que, quanto a mim, espelham de forma mais luminosa a realidade. Porque, paradoxalmente, é no esconjuro da desgraça que se encontra muito do melhor humor, visível no tango em queMerkel sufoca Sarkozy, como no país que não é para novos, na tabuleta fúnebre da televisão pública ou nos esqueletos no armário dos partidos do poder.

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