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Carta Sobre os Cegos para Uso Daqueles que Vêem

Denis Diderot

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Detalhes do Produto

Sinopse

Nesta obra Diderot interroga um cego de nascença sobre a ideia que lhe desperta a noção de simetria ou da beleza, procurando certificar-se de que a “beleza” para um cego não é senão uma palavra quando separada da utilidade. Todas as respostas do cego se mostram rela-tivas nos únicos sentidos de que ele dispõe. As princi-pais noções de metafísica e moral são igualmente con-cebidas por ele depois da sua experiência sensitiva. Assim, não há bem nem mal, mas pessoas que guiam os cegos e lhes abrem horizontes. Este diálogo entre um cego e um ser que vê, patente na primeira parte desta Carta Sobre os Cegos..., tem pois por objectivo levar o leitor a inclinar-se para o relativismo. A segunda parte do texto é ainda mais subversiva por Diderot sustentar aí a hipótese de uma grande desordem universal: o que é aqui normalidade não será noutro lado uma excepção? Radicalmente materialista, Diderot vira-se assim para o ateísmo e arrasta-nos com ele até à vertigem no turbi-lhão da sua reflexão que, publicada sob forma de livro em Junho de 1749, vem a ser censurada e a merecer- -lhe a prisão.

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Autor

Denis Diderot

Denis Diderot (1713–1784) foi autor de romances, peças de teatro e diálogos filosóficos, e um dos primeiros críticos de arte modernos. De 1747 a 1765, editou a Encyclopédie ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers, com o filósofo e matemático D’Alembert. Estudou com os jesuítas em Langres, a sua terra natal, e recebeu, aos doze anos, a tonsura. Frequentou a Universidade de Paris, da qual recebe o grau de mestre em artes; estudou Direito, sem completar o curso. Foi deserdado pelo pai, insatisfeito com a vida diletante que levava em Paris. Em 1742, Diderot conheceu Jean-Jacques Rousseau, de quem se tornou amigo. Deu início à actividade de tradutor em 1743, de que se destaca a sua versão de An Inquiry Concerning Virtue or Merit, de Shaftesbury. Em 1746, foi publicada anonimamente a sua primeira obra original, Pensamentos Filosóficos. Segue-se uma longa lista de obras de romanescas e filosóficas, entre as quais Les Bijoux indiscrets (1748); Carta sobre os cegos para uso daqueles que vêem (1749), Suplemento à viagem de Bougainville (1772). Algumas das suas obras mais conhecidas, como Jacques, o Fatalista (1778), A Religiosa (1796) e O Sobrinho de Rameau (1891), foram publicadas postumamente. Apesar de considerado um dos mais importantes pensadores do Iluminismo, experimentou grandes dificuldades económicas, dando aulas, traduzindo e escrevendo para se sustentar. Em 1765, Catarina II, a imperatriz da Rússia, comprou-lhe a biblioteca, em títulos de renda vitalícia; em 1773, Diderot foi visitá-la à Rússia. Morreu a 31 de Julho de 1784, em Paris.

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