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Cadernos de Viagem - Galiza, 1905

Fialho de Almeida

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Sinopse

Fialho de Almeida ordenou a destruição, à data da morte, de todos os seus escritos que não estivessem prontos para publicação. Contudo, Xavier Vieira, seu grande amigo e testamenteiro, manteve os 14 cadernos manuscritos em que o Escritor registara, a par e passo, as suas impressões de uma das três viagens que fez à Galiza, registando-os ainda em suporte dactilografado.

Tal facto permitiu que esses documentos fossem trabalhados e editados na Galiza (Laiovento, 1996), com introdução e notas de Lourdes Carita, o que fez todo o sentido, pois a sua temática incide sobre essa terra e gentes.

Através desta Obra se podem conhecer muitos e diversos aspectos das zonas que Fialho percorreu, como se o acompanhássemos, e por outro lado se compreende como este homem, nascido na planície imensa, áspera e seca do Alentejo, aprecia a beleza amena, refrescante e ridente da Galiza, num amor que se sobrepõe a defeitos e mazelas que reconhece.

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Autor

Fialho de Almeida

José Valentim Fialho de Almeida nasceu em Vila de Frades, no Alentejo, a 7 de Maio de 1857 e morreu na vila de Cuba a 4 de Março de 1911. Filho de um professor primário, que lhe ensinou os primeiros rudimentos, Fialho partiu em 1866 para Lisboa, onde concluiu os estudos elementares no Colégio Europeu. Acabaria por formar-se em Medicina, profissão que logo abandonou, para se consagrar exclusivamente à literatura.

Em 1881, publicou o primeiro livro, Contos, que dedicou a Camilo Castelo Branco e, um ano mais tarde, A Cidade do Vício, considerada como a sua melhor obra de ficção. Colaborou em inúmeros jornais e revistas de Portugal e do Brasil, tendo-se distinguido como mordaz crítico de arte e de costumes e, sobretudo, como contista, que enriqueceu a literatura portuguesa com algumas das suas páginas mais expressivas.

Em 1893, casa-se com uma abastada proprietária do Alentejo, ainda sua parente, mas enviuvou onze meses depois, vivendo os últimos anos da sua vida com o desafogo material que sempre lhe faltara.

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