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Detalhes do Produto
- Editora: Lucerna
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- Ano: 2025
- ISBN: 9789899207776
- Número de páginas: 305
- Capa: Brochada
Sinopse
A 11 de fevereiro de 2013, um Papa optou, inesperadamente, por resignar ao ministério petrino por motivos de idade e saúde. A renúncia apanhou quase todos de surpresa, dando origem a uma série de perguntas, suposições e suspeitas absurdas de orquestração. Todavia, para tentar compreender como o Papa Bento XVI chegou a essa decisão histórica, é preciso voltar a percorrer as etapas que conduziram o teólogo Joseph Ratzinger da Baviera até à cátedra de São Pedro.
É isso que se propõe fazer Andrea Tornielli neste livro: começando pela infância na Alemanha, retoma todo o percurso de Ratzinger até aos seus primeiros passos no Vaticano, ao lado de João Paulo II, à sua eleição para Papa e, finalmente, aos anos passados como Papa Emérito e à sua morte, a 31 de dezembro de 2022, estudando a fundo a vida e a personalidade de um homem que muitos consideram um ultra-conservador, um «inquisidor rígido e inflexível», que teve de enfrentar a contragosto escândalos como o do Vatileaks e o dos abusos de menores por membros do clero.
Não se ficando pela superfície dos acontecimentos, Tornielli faz porém surgir deste modo um outro Ratzinger – um homem desde sempre consagrado ao serviço da Igreja e dos mais desfavorecidos, sensível aos temas da defesa do ambiente, da paz e da solidariedade, atento às questões e às dúvidas dos não-crentes.
Estas páginas delineiam um retrato fiel de um homem simples e sábio que gostava de livros e música clássica, e dos sete anos do seu pontificado, que o autor, na qualidade de vaticanista, pôde seguir de perto: as encíclicas, as viagens, as decisões importantes, os encontros…
No dizer de L’Osservatore Romano, este livro de Tornielli contribui «para nos devolver a complexidade da figura de Ratzinger escapando aos clichés e fazendo “falar” o seu magistério e os seus gestos», e leva-nos a «compreender que o gesto da renúncia não surgiu por acaso, fora de qualquer contexto, antes representando o epílogo do ministério de um “humilde trabalhador na vinha do Senhor”. Humilde trabalhador esse que não se colocou a si próprio e ao seu protagonismo no centro, mas sempre afirmou que no centro está Aquele que conduz a Igreja e sem o Qual nada podemos fazer».