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Sinopse

Os lugares visitados por Jorge Luis Borges. As suas viagens e recordações. O seu derradeiro livro.

Jorge Luis Borges começou a viajar com María Kodama em 1975. Os lugares, as cidades e os países que percorreram juntos foram vistos e vividos pelo escritor através dos sons, das línguas que neles se falavam, da textura do ar, das qualidades da luz. Kodama fotografava e descrevia; Borges recitava e, da memória, recuperava nomes, poemas, fragmentos e testemunhos da grande literatura. Escreveu depois pequenos textos: sobre a História, os mitos e a poesia que habitavam esses lugares, aliando às impressões de viagem a riqueza inesgotável da sua biblioteca. Por isso, nestas páginas estão parte dos seus sonhos, dos seus escritores preferidos, dos temas que sempre povoaram os seus livros e as suas alegrias.

Atlas foi o último livro de  «Borges é indiscutivelmente a grande ponte entre o modernismo e o pós-modernismo na literatura mundial.»

David Foster Wallace

«O universalismo de Borges é um modo de estar em contacto com os grandes ventos que sopram do coração das coisas.»

George Steiner

«Borges é o escritor de língua espanhola mais importante desde Cervantes.»

Mario Vargas Llosa


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Autor

Jorge Luis Borges

Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, em 1899. Cresceu no bairro de Palermo, «num jardim, por detrás de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses». Em 1914 viajou com a família pela Europa, acabando por se instalar em Bruxelas, e posteriormente em Maiorca, Sevilha e Madrid. Regressado a Buenos Aires, em 1921, Borges começou a participar ativamente na vida cultural argentina. Em 1923, publicou o seu primeiro livro – Fervor de Buenos Aires –, mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, seguido por inúmeros outros. A par da poesia, Borges escreveu ficção (é sem dúvida um dos nomes maiores do conto ou da narrativa breve), crítica e ensaio, géneros que praticou com grande originalidade e lucidez. A sua obra é como o labirinto de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes e os grandes temas universais: o tempo, «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho, as literaturas perdidas, a eternidade – e os autores que deixam a sua marca. Foi professor de literatura e dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires entre 1955 e 1973. Morreu em Genebra, em junho de 1986.

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