Sinopse
Este é um livro de imagens e vários poemas que foram escritos a partir delas, tendo sido estas realizadas sobre a pauta de antigas ilustrações. Imagens e poemas ficam assim interligados numa reflexão que espelha o sentir cromático dos autores convidados a participar, neste diálogo entre formas. Uma breve introdução enquadra o gesto que se visualiza em 12 imagens e poemas de Diniz Conefrey, acompanhados pela escrita de Maria João Worm e Alexandre Sarrazola.
Cada livro apresenta, no frontespício, uma ilustração original – distinta em cada exemplar – seguida de uma legenda manuscrita. Esta vinheta original é uma alusão ás imagens de chladni, consistindo num processo em que areia disposta numa placa de metal responde, criando formas geométricas, mediante a vibração provocada por um arco de um instrumento musical.
Neste livro de poesia ilustrada «a interpretação tornou-se, através da composição abstracta e afectiva, num movimento poético convocando uma complementariedade através da escrita. Imagem e poemas estão assim vinculados, sem saber se um poderia existir sem o outro, ou que impulso inicial, de forma etérea, poderá ter constituído a música para esta expressão…»
Autor(es)
Diniz Conefrey
Lisboeta que tem na Cidade do México uma morada sentimental. Adicionou à formação autodidata um curso de desenho na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Nas últimas três décadas participa, como ilustrador e autor de narrativas gráficas, em diversos jornais, revistas e editoras a par de alguns cursos de formação.
Foi bolseiro do Estado mexicano em 2005, 2007 e 2015.
Criou, com Maria João Worm, a chancela Quarto de Jade onde tem vindo a publicar alguns livros da sua autoria. Simultaneamente, colaborou com a Pianola Editores além de manter uma presença assídua na revista Cão Celeste.
É autor dos livros de poesia No Coração de Agave (Douda Correria, 2017) e Afluentes de Adobe, com Alexandre Sarrazola e Maria João Worm (Quarto de Jade, 2018).
Ler mais Maria João Worm
Excelente apreciadora de cores, das que se escondem atrás de outra ou das que se deixam atravessar pela luz, e de nuvens, mesmo quando não chovem. Ao longo do tempo têm-lhe acontecido imagens que estão ligadas a textos, palavras e histórias.
Por vezes vão para dentro de livros.
Ler mais Alexandre Sarrazola
Arqueólogo, escritor, poeta e dramaturgo, nasceu em Coimbra em 1970 e vive em Lisboa desde 1975.
Publica regularmente ficção e poesia em antologias coletivas desde 2006 (Assírio e Alvim, Averno, Nova Delphi, Jornal Público, Língua Morta, Bíblia, Cão Celeste).
É autor dos livros de poesia Thaumatrope (Averno, 2007), View-Master (Língua Morta, 2013), Fade out [livro terceiro de imagens] (Tea For One, no prelo, 2015) e de ficção Neófitos (com fotografias de Mafalda Capela; Averno, 2014), Um quarto na Pensão Beziehungswahn (livro em co-autoria com Mafalda Capela [fotografia]; Homem do Saco, 2014) assim como da novela Smalloch (com ilustrações de Daniela Gomes Cão Celeste, PW).
Enquanto dramaturgo publicou Domingo (edições moscaMorta, 2012), Retratinho de Guerra Junqueiro (edições moscaMorta, 2013). Em 2014 adaptou para teatro O Som e a Fúria de William Faulkner (teatromosca).
Em 2015 prepara a edição da novela Den Haag (com ilustrações de Daniela Gomes, PW, no prelo), trabalha no romance de viagens Jet Lag e no livro de poesia Weltanscschauung.
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