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Abril - Sonhos, Sucessos e Fracassos - Vol. II - História, Política e Economia

José de Almeida de Serra

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Sinopse

Obviamente, algo seria feito, instituiu-se a democracia e foi-se acompanhando o evoluir do Planeta. E fomos ajudados pelo evoluir do Mundo, Helsínquia, fim da guerra fria, desmoronar dos comunismos e reencontro intra-europeu.

Aderiu-se à Comunidade Económica Europeia, destruímos o histórico antagonismo com a Espanha, reconstruímos solidariedades seculares em todas as partes do mundo.

Os pobres camponeses mudaram completamente de vida, ocuparam novos postos de trabalho que o desenvolvimento propiciara, expandiu-se os cuidados com a saúde, as aldeias serranas esvaziaram-se. O único médico que existia no meu concelho na minha infância morreu, mas foi substituído por vários no âmbito de um plano global de saúde. Os velhos tiveram direito a uma casa residencial e deixaram de morrer em qualquer canto e em total solidão. Foi pouco, mas para eles foi muito.

Em suma: temos hoje um Portugal muito diferente do de 1974 e para melhor. Mas fica uma legítima interrogação: fizemos tudo o que era possível, sobretudo para as gerações de netos e bisnetos?

** *

Abril-25, não estando directamente envolvido, tinha conhecimento razoável do que se ia passando e num determinado dia aconteceu, num florescer de cravos. O impossível tornou-se possível e vivencial.

Viveu-se a euforia dos novos tempos e da nova vivência e poucos seriam os que não sentiram fisicamente os grandes princípios da liberdade, igualdade e fraternidade. Por pouco, muito pouco, escaparíamos à guerra civil, mas tudo pareceu possível. Felizmente, Novembro corrigiria muitas loucuras e confirmaria vectores de liberdade propiciando a instauração de um poder democrático que ao longo do tempo, e infelizmente, se foi transformando em partidocrático.

Subsiste uma interrogação: em que medida foram alcançados os três d – democracia, descolonização, desenvolvimento? Os netos e bisnetos de Abril saberão dar uma resposta mais objectiva.

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Autor

José de Almeida de Serra

José de Almeida de Serra nasceu em 1942 no interior serrano e beirão, licenciando-se em economia pelo ISCEF em 1968. Esporadicamente, foi professor do ISCEF, do primeiro curso de mestrado do IST e da Escola Superior de Comunicação Social. Profissionalmente, foi técnico, director e administrador do inesquecível Banco de Fo- mento Nacional (1968-82), tendo ainda sido administrador de outros dois bancos e de uma multiplicidade de empresas. No IV Governo Provisório e com ajudas várias montou a ponte aérea para Angola que propiciaria o retorno a Portugal de mais de 500 mil cidadãos, dos quais 320 mil por avião. Responsável, pro-bono. pela negociação com várias ex-colónias (Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Moçambique). Director geral da Comissão Europeia (pescas) durante cerca sete anos. Quadro directivo de várias associações (designadamente CEEPS, SEDES, IED; CEDI, Clube Português do Benelux).
Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Autor ou co-autor de várias obras publicadas e relator ou co-relator de vários pareceres, emitidos pelo CES- Conselho Económico e Social.
Co-fundador e primeiro director de O Economista e Cadernos de Economia e colaborador de várias revistas e jornais.

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