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Abril - Sonhos, Sucessos e Fracassos - Vol. III - História, Política e Economia

José de Almeida de Serra

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Sinopse

Em boa verdade não podemos afirmar que o que sucedeu ao pós-25 de Abril foram apenas fracassos. Não seria verdade e injustiçaria muitos dos agentes – militares, sociais, políticos – deste período. Mas que se poderia ter feito mais e muito melhor é uma evidência; que deixámos progredir no Poder, em todos os poderes, indivíduos completamente incapazes e muitas vezes corruptos é indesmentível.

Em Portugal? Não há justiça, há paródia de justiça. Saúde com falhas graves: vão ver como funciona na Bélgica. Corrupção generalizada e a to- dos os níveis sociais, privados e públicos, uma vergonha. (In)decisões económicas simplesmente monstruosas. Casos TAP / TGV / Novo aeroporto, entre muitos outros, simplesmente impensáveis e incompreensíveis.

E aqui, no caos total em que vivemos? Senhores políticos e senhores líderes aprendam algo muito simples, aprendam a copiar e viagem pelo mundo a ver fazer. Evitem que o país se afunde definitivamente no pântano e tenham um mínimo de respeito por netos e bisnetos, não os obrigando a pagar um preço incomportável. Evitem seguir o caos da primeira república de tão má memória. Não permitam o reles assassinato de Abril.

***

Abril-25, não estando directamente envolvido, tinha conhecimento razoável do que se ia passando e num determinado dia aconteceu, num florescer de cravos. O impossível tornou-se possível e vivencial.

Viveu-se a euforia dos novos tempos e da nova vivência e poucos seriam os que não sentiram fisicamente os grandes princípios da liberdade, igual- dade e fraternidade. Por pouco, muito pouco, escaparíamos à guerra civil, mas tudo pareceu possível. Felizmente, Novembro corrigiria muitas loucuras e confirmaria vectores de liberdade propiciando a instauração de um poder democrático que ao longo do tempo, e infelizmente, se foi transformando em partidocrático.

Subsiste uma interrogação: em que medida foram alcançados os três d – democracia, descolonização, desenvolvimento? Os netos e bisnetos de Abril saberão dar uma resposta mais objectiva.

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Autor

José de Almeida de Serra

José de Almeida de Serra nasceu em 1942 no interior serrano e beirão, licenciando-se em economia pelo ISCEF em 1968. Esporadicamente, foi professor do ISCEF, do primeiro curso de mestrado do IST e da Escola Superior de Comunicação Social. Profissionalmente, foi técnico, director e administrador do inesquecível Banco de Fo- mento Nacional (1968-82), tendo ainda sido administrador de outros dois bancos e de uma multiplicidade de empresas. No IV Governo Provisório e com ajudas várias montou a ponte aérea para Angola que propiciaria o retorno a Portugal de mais de 500 mil cidadãos, dos quais 320 mil por avião. Responsável, pro-bono. pela negociação com várias ex-colónias (Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Moçambique). Director geral da Comissão Europeia (pescas) durante cerca sete anos. Quadro directivo de várias associações (designadamente CEEPS, SEDES, IED; CEDI, Clube Português do Benelux).
Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Autor ou co-autor de várias obras publicadas e relator ou co-relator de vários pareceres, emitidos pelo CES- Conselho Económico e Social.
Co-fundador e primeiro director de O Economista e Cadernos de Economia e colaborador de várias revistas e jornais.

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