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Abril - Sonhos, Sucessos e Fracassos - Vol. I - História, Política e Economia

José de Almeida de Serra

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Sinopse

Em Abril tudo pareceu de repente possível, tudo seria sonhado e o impossível obtido. O Céu desceria à terra e os simples mortais teriam vidas longas, felizes, de progresso. Democracia, desenvolvimento e uma descolonização apressada e esquecendo nos novos países, muitas vezes, os outros dois d. Mas aqui, na antiga Metrópole, que se expandira pelo Mundo a partir do Séc. XIV e que agora regressava definitivamente ao seu cantinho europeu, a esperança viraria realidade e teríamos paz, fraternidade, justiça, solidariedade. E seríamos europeus, numa Europa de grandes princípios e infinita solidariedade. A felicidade esta ali, ao virar da esquina e seria alcançável com um esforço apenas razoável. As desgraças do Mundo desapareceriam do nosso chão, deste chão tão pisado durante séculos por tantos carenciados. Finalmente, depois de tantos problemas, era possível sonhar e crer no que até então fora impossível.

***

Abril-25, não estando directamente envolvido, tinha conhecimento razoável do que se ia passando e num determinado dia aconteceu, num florescer de cravos. O impossível tornou-se possível e vivencial.
■ Viveu-se a euforia dos novos tempos e da nova vivência e poucos seriam os que não sentiram fisicamente os grandes princípios da liberdade, igualdade e fraternidade. Por pouco, muito pouco, escaparíamos à guerra civil, mas tudo pareceu possível. Felizmente, Novembro corrigiria muitas loucuras e confirmaria vectores de liberdade propiciando a instauração de um poder democrático que ao longo do tempo, e infelizmente, se foi transformando em partidocrático.
■ Subsiste uma interrogação: em que medida foram alcançados os três d – democracia, descolonização, desenvolvimento? Os netos e bisnetos de Abril saberão dar uma resposta mais objectiva.

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Autor

José de Almeida de Serra

José de Almeida de Serra nasceu em 1942 no interior serrano e beirão, licenciando-se em economia pelo ISCEF em 1968. Esporadicamente, foi professor do ISCEF, do primeiro curso de mestrado do IST e da Escola Superior de Comunicação Social. Profissionalmente, foi técnico, director e administrador do inesquecível Banco de Fo- mento Nacional (1968-82), tendo ainda sido administrador de outros dois bancos e de uma multiplicidade de empresas. No IV Governo Provisório e com ajudas várias montou a ponte aérea para Angola que propiciaria o retorno a Portugal de mais de 500 mil cidadãos, dos quais 320 mil por avião. Responsável, pro-bono. pela negociação com várias ex-colónias (Guiné, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Moçambique). Director geral da Comissão Europeia (pescas) durante cerca sete anos. Quadro directivo de várias associações (designadamente CEEPS, SEDES, IED; CEDI, Clube Português do Benelux).
Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Autor ou co-autor de várias obras publicadas e relator ou co-relator de vários pareceres, emitidos pelo CES- Conselho Económico e Social.
Co-fundador e primeiro director de O Economista e Cadernos de Economia e colaborador de várias revistas e jornais.

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