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A Poesia Como Arte Insurgente

Lawrence Ferlinghetti

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Sinopse

Lawrence Ferlinghetti, poeta, dramaturgo e editor, é hoje, aos 97 anos, o único sobrevivente da Beat Generation, movimento que inclui autores como Jack Kerouac e Allen Ginsberg. Descendente de uma família ítalo-portuguesa, Ferlinghetti nasceu em Nova Iorque em 24 de Março de 1919. O pai, imigrante, morreu seis meses antes do seu nascimento. Quando tinha dois anos, a mãe teve sérios problemas nervosos. Por isso, foi criado por um tio materno e por uma tia de origem francesa, de nome Emily. Quando o casal se separou, Ferlinghetti teve de mudar-se para França com Emily. De regresso aos EUA, viveu num orfanato, pois a tia ficara desempregada. Apesar das dificuldades, conseguiu formar-se como jornalista na Universidade da Carolina do Norte em 1941, indo então servir na marinha americana durante a Segunda Guerra Mundial. Depois de esta terminar, obteve um mestrado em Columbia e um doutoramento na Sorbonne. Em Paris, conheceu a poesia de Eliot e Pound e encontrou Kenneth Rexroth, que o convenceu a ir para São Francisco para participar na cena contracultural da cidade. Aí fundou como sócio a livraria e editora City Lights, especializada em poesia (publicou o livro Howl de Allen Ginsberg, censurado e confiscado pelas autoridades norte-americanas, que processaram o editor). O papel de Ferlinghetti foi essencial na criação do movimento da Beat Generation. Como refere Larry Smith, autor do livro Lawrence Ferlinghetti: Poet-at-Large: “O que resulta do panorama histórico em que Ferlinghetti se envolveu é um padrão social envolvente de experimentação literária.” Smith acrescenta que o papel de Ferlinghetti foi muito superior ao de editor e organizador: “Além de ter moldado a ideia do que é ser um poeta no mundo, criou uma forma poética que é ao mesmo tempo retoricamente funcional e socialmente vital.” Ferlinghetti defende que a arte deve ser acessível a todos, não apenas a um punhado de intelectuais com educação superior e a sua carreira foi marcada por um constante desafio ao status quo. O seu livro A Coney Island of the Mind é um dos livros de poesia mais vendidos na história dos EUA.

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Autor

Lawrence Ferlinghetti

Lawrence Ferlinghetti (1919-2021), patrono anarquista dos poetas norte-americanos, tornou-se pacifista depois de testemunhar a destruição de Nagasáqui – um activismo que cultivaria toda a vida. Em 1953, fundou a Livraria City Lights, em São Francisco, palco da contracultura beat e de leituras acompanhadas de jazz e álcool noite dentro, onde Kerouac e Burroughs marcaram presença. É autor de mais de quarenta obras, nas quais se destacam Uma Coney Island da Mente (1958) e Pictures of the Gone World (1955). Quis libertar a poesia do mofo da academia, dar voz a autores necessários e afirmava: «Não me dei conta de que era poeta, dei-me conta de que tinha algo a dizer.»

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