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A Marinha de 25 de Abril de 1974 a 25 de Novembro de 1975 – As Sequelas Profissionais

Manuel Martins Guerreiro

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Detalhes do Produto

Sinopse

Considerando que muitos não viveram os acontecimentos de 25 de Abril e o processo revolucionário que se lhe seguiu, impõe-se uma abordagem àquele periodo da nossa história. É isso que se procura fazer neste livro relativamente ao que foi a estrutura e atuação da Marinha entre o 25 de abril de 1974 e o 25 de novembro de 1975, bem como a subsequente perseguição aos militares democratas e abrilistas feita pela Administração da Marinha que se seguiu ao 25 de novembro.

***

Documentam-se as diferentes formas de perseguição e discriminação adotadas contra a generalidade dos oficiais envolvidos no processo de transformação da sociedade portuguesa. Assinala-se a originalidade e singularidade do 25 de abril e as tentativas contrarevolucionárias que tiveram um relativo sucesso no 25 de novembro 1975, cuja expressão na Marinha se viria a saldar pela "revanche" sobre muitos dos elementos mais destacados do período revolucionário, destruindo as suas carreiras.

***

“Podemos afirmar, sem qualquer receio de errar, que Portugal no pós-25 de Abril nunca esteve em risco de caminhar para uma ditadura comunista. O PCP participou nos governos provisórios sempre em franca minoria, e a sua influência real na sociedade, incluindo as Forças Armadas e o MFA, era reduzida; apesar da excessiva valorização que era dada à sua disciplina e capacidade organizativa, a sua influência não era superior à do PS ou do PPD. A propaganda foi poderosa e muito ampla, utilizou todos os meios à sua disposição. Esse "papão" foi agitado com algum êxito na luta e no combate político contra o MFA e os valores de Abril, explorando o medo do desconhecido, tocando no inconsciente e no conservadorismo de muitas pessoas (...).”

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Autor

Manuel Martins Guerreiro

Manuel Beirão Martins guerreiro nasceu em São Brás de Alportel em Outubro de 1940, fez o ensino secundário no Liceu de Faro. Em 1959 entrou para a Escola Naval, em 1962 terminou o curso de oficial de Marinha a que se seguiu uma comissão de serviço na Guiné a bordo da Fragata Nuno Tristão.
• De 1965 a 1969 frequentou a Universidade de Génova onde se licenciou em Engenharia Naval e Mecânica, regressando à Marinha integrou-se no então movimento de jovens oficiais de que foi um dos dinamizadores.
• Integrou os vários órgãos do MFA da Marinha, foi membro do Conselho da Revolução desde a sua criação em 1975 até à sua extinção em 1982, após o que voltou à Marinha e seguiu a carreira técnica que terminou como Diretor de Navios no posto de contra almirante.
• Detentor de várias condecorações de que destacamos a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade atribuída pela sua participação no 25 de Abril.
• Foi presidente do Conselho de Administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, de Janeiro de 2002 a Abril de 2004.

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