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Navegar nas Memórias – Estórias de Marinhagem e Outras

Manuel Gonçalves de Carvalho

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Detalhes do Produto

Sinopse

Nós, militares de Abril, comandados na madrugada libertadora, «meninos homens que nunca foram meninos», vindos das azáfamas dos campos onde o trabalho, por vezes, minguava, e em contrapartida aumentava a fome, ou das fábricas de trabalho duro, marcadamente explorador. Tínhamos cá dentro o nosso grito contido que vinha de fora, dos nossos pais, herdeiros dos servos da gleba, explorados pelos grandes senhores da terra e oprimidos por uma política fascista e por uma igreja, desajustada e apoiante, que depois de uma vida de trabalho nada tinham de seu, nem as necessidades mais básicas. O grito que nos ecoava cá dentro daqueles que resistiam nas prisões, não do grito enquanto torturados, mas do grito que lhes chegava como se viesse de fora para dentro, pela dignificação de um povo.

Nós, que víamos os nossos camaradas de armas morrerem ou ficarem estropiados para o resto da vida, numa guerra injusta e sem sentido contra povos também nossos irmãos no seu grito pela liberdade. Nessa madrugada libertadora, o grito contido que já tanto tardava foi mais forte, mesmo perante algum medo que tivéssemos sentido.

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Autor

Manuel Gonçalves de Carvalho

Manuel Gonçalves de Carvalho nasceu na aldeia de Brogueira, concelho de Torres Novas, a 20 de Maio de 1947.
Tirou a instrução primária na Escola Voz do Operário e o 1.o Ciclo na Escola Secundária Francisco de Arruda, ambas em Lisboa, tendo depois completado o Curso Industrial na Escola Industrial e Comercial de Torres Novas. Mais tarde, na Escola Naval, finalizou o Curso de Ciências Militares Navais, de acesso a Oficial Técnico.
Ingressou na Marinha de Guerra Portuguesa, em Outubro de 1964, onde se especializou em Máquinas Marítimas e foi promovido a Segundo Sargento Maquinista Naval, em Junho de 1968. Passou à Reserva no posto de Capitão-tenente.
Na revolução de Abril, pertenceu ao Movimento das Forças Armadas (MFA). Sempre teve vontade de escrever, mas só na Escola Naval, com o incentivo da sua Professora de Português, Doutora Maria Maia, resolveu fazê-lo e também por todos os incentivos que recebeu de muitos amigos. Foi no Facebook que publicou muitos destes textos, daí a razão de serem textos curtos, a fim de abrangerem todas as suas preocupações sociais.

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