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A Ideia de Felicidade na Cultura Europeia — Eticidade, Moralidade e Transcendência

Manuel Afonso Costa

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Sinopse

Porque é que a promessa de felicidade se transformou progressivamente num imenso pesadelo? Não num pesadelo total, mas mesmo assim pesadelo o suficiente para se falar reiteradamente de fracasso e falência da aventura da modernidade.

O que é que o homem procura quando procura a felicidade? O que é que o homem encontra quando encontra (ou pensa que encontra) a felicidade? Estas são perguntas sem resposta objectiva. Em boa verdade são perguntas às quais não espero nem esperava responder. Espero, todavia, que através de sucessivas aproximações temáticas aos conteúdos que as perguntas subentendem, quer dizer, aos domínios onde a ideia de felicidade se encontra implicada directa ou indirectamente, de forma próxima ou apenas remota, o tema e os problemas possam dilucidar-se por si mesmos. O esboço de qualquer resposta objectiva às questões formuladas, para além da ingenuidade de que daria provas, redundaria paradoxalmente num amontoado de sentenças, inevitavelmente subjectivas. Em contrapartida, o esforço de contextualização, os rodeios ou digressões teoréticas, o levantamento de paradigmas temáticos adjacentes, o afloramento tópico de orientações existenciais, de perspectivas normativas, de modos de vida ou de formas de comportamento subordinados a princípios ético-morais, etc., tudo isso acabará por se tornar bastante objectivo. Deste modo, quase que se pode dizer que para se falar (saber) da felicidade interessa falar o menos possível de felicidade, até porque uma fenomenologia do sentimento feliz não é mais do que um momento na abordagem do tema e dos menos importantes.

[…]

A ideia de felicidade, se não é a chave, é seguramente uma das chaves privilegiadas, talvez a mais privilegiada, para abrir o imenso segredo da maior contradição, paradoxal esta, da modernidade, e que reside no facto de que pensando a cultura moderna levar por diante o grande processo da emancipação, da realização plena da vida humana em cenário mundano, cavou cenários que se aparentam a formas de escravatura moderna. […] Finalmente, o que de facto penso e já o pensava à partida é que a modernidade, tal como eu a entendo e tal como salientou Habermas, é apenas um projecto em crise, conjunturalmente interrompido, mas não esgotado nas suas potencialidades emancipadoras. [Manuel Afonso Costa]

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Autor

Manuel Afonso Costa

Manuel Afonso Costa fez o doutoramento no Departamento de Filosofia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o Mestrado em História Cultural e Política na mesma universidade. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa. Escreveu diversos artigos sobre História, História das Ideias, Filosofia e Literatura em jornais e revistas de especialidade, e é autor dos livros Introdução ao Pensamento Social Francês do Século XVIII (1987) e A ideia de felicidade em Portugal no Século XVIII, entre as luzes e o romantismo. Eticidade, Moralidade e Transcendência (2008). Tradutor de poesia e poeta, pela Assírio & Alvim publicou Seria Sempre Tarde (2019), Memórias da Casa da China e de Outras Visitas (2017) Caligrafia Imperial e Dias Duvidosos (2007) e Os Últimos Lugares (2004).

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