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Sinopse

«Não se trata aqui de filosofia, mas da vida», escreveu Gustave Thibon, em 1948, ao apresentar esta recolha de pensamentos retirados de manuscritos que Simone Weil (1909-1943) lhe confiara.

Desde a sua aparição esta obra provocou um «efeito» que ainda hoje perdura. Para muitos dos seus leitores faz parte dos encontros primordiais, é um dos raros livros que nos pode acompanhar ao longo da vida, na medida em que reflecte uma experiência interior de uma exigência e interioridade pouco comuns.

«Entre os grandes espíritos femininos de todo o mundo, o de Weil impressiona-nos por ser aquele que é mais evidentemente filosófico, aquele que está mais familiarizado com a “luz da montanha” (como diria Nietzsche) da abstracção especulativa.»

George Steiner em Simone Weil’s Philiosophy of Culture, T.L.S., Junho de 1993.

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Autor

Simone Weil

Simone Weil (1909-1943) viveu muito em pouco tempo. Nasceu em Paris, no seio de uma família judia agnóstica. Quando, com 22 anos, ensina filosofia no liceu de uma cidade mineira francesa, decide viver com os cinco francos por dia dos desempregados, entregando o seu ordenado à caixa dos mineiros. Em Paris, onde trabalha como operária anónima, é testemunha da servidão imposta pela técnica, da coisificação do homem e da aniquilação do pensamento na produção de mercadorias. Filósofa, mística, pacifista, anarquista, activista da resistência francesa, Weil foi uma das mentes mais brilhantes do século XX, «o único grande espírito do nosso tempo» (Camus) com «um coração capaz de bater por meio do universo inteiro» (Beauvoir). Morreu aos 34 anos, debilitada e mal alimentada, em solidariedade com os compatriotas submetidos ao racionamento.

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