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Detalhes do Produto

Sinopse

Em 1932, Gertrude Stein (1874–1946), propôs-se escrever, em apenas seis semanas, uma autobiografia, porventura a mais irreverente alguma vez escrita. O resultado foi este livro, publicado no ano seguinte e hoje considerado pela Modern Library uma das vinte melhores obras de não ficção em língua inglesa. Jogando literal e literariamente com as perceções, Stein, a escritora com fama de vanguardista difícil, assume o ponto de vista e a voz da companheira, a Alice B. Toklas do título, para contar a própria história num registo enganadoramente frívolo, cândido e despojado, numa prosa acessível repleta de revelações caricatas ou indiscretas envolvendo grandes vultos das artes e letras da primeira metade do século xx (de Picasso a Matisse, de Hemingway a Pound). A autora cumpriu assim o objetivo de criar um sucesso editorial. A Autobiografia de Alice B. Toklas, que agora conhece a sua primeira edição em português, é a obra mais célebre — e lida — de Gertrude Stein.

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Autor

Gertrude Stein

Nasceu em Allegheny, EUA, em 1874. A partir de 1903 residiu sempre em Paris. No seu apartamento, acotovelavam-se personagens do mundo artístico e da sociedade: Braque, Tzara, Duchamp, Djuna Barnes, entre tantos outros. Desenvolveu uma relação estreita com Picasso e, simultaneamente, com o seu grande rival, Matisse. Para além de pintores, frequentavam a sua casa Apollinaire, Max Jacob, Satie, Cocteau, Hemingway, Fitzgerald. Em 1907, Stein começou a viver com Alice B. Toklas: a feliz união das duas mulheres durou todo o resto da vida da escritora, amplamente documentada na sua Autobiografia de Alice B. Toklas.
Cézanne teve uma grande influência na obra de Stein: o seu estilo repetitivo e hipnótico e o “cubismo na literatura”, a que ela chamava o seu próprio “método de composição”. Em Cézanne, admirava a técnica e o método e a composição, os detalhes, tão importantes como o todo. Os seus escritos “impressionistas”, onde utilizava termos que lhe eram familiares e que lhe suscitavam uma determinada reacção, tinham como finalidade descobrir a sua verdadeira natureza. Procurava criar uma nova linguagem em que a qualidade do verbo deveria ser intrínseca e não o espelho de uma imagem já dada. É famosa a sua frase, «Rose is a rose is a rose», na qual condensou toda a sua teoria: o sentido deveria surgir a partir da entoação do conjunto de palavras, fazendo emergir do subconsciente o significado perfeito.
Morreu a 27 de Junho de 1946 e foi enterrada no cemitério Père Lachaise, em Paris. Dias antes, na cama do hospital onde estava internada, perguntara a Alice: “Qual é a resposta?” E, uma vez que a companheira não lhe respondeu, insistiu. “Então, qual é a pergunta?!”. O seu humor e o seu génio permaneceram intactos até ao fim.

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