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Vida de uma Família Judia - E Outros Escritos Autobiográficos

Obras de Edith Stein

Edith Stein

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Sinopse

Edith Stein é frequentemente referida pela sua condição de judia que se converteu ao Cristianismo, e que foi condenada às câmaras de gás nazis de Auschwitz. O episódio da sua morte foi, porém, o culminar de um percurso pessoal dotado de uma singularidade que a inscreve no painel das personalidades que mais marcaram a cultura europeia do século XX, tanto no campo intelectual como pela sua opção de original vivência espiritual, em que a doação atingiu a dimensão do paroxismo místico da entrega sacrificial pelo seu povo. O conjunto de manuscritos intitulados Vida de uma família judia e outros escritos autobiográficos, que Paulinas Editora aqui nos oferece, permite uma avaliação menos parcial da grandiosa Teresa Benedita da Cruz, nome adotado após a sua conversão ao Catolicismo e admissão no Carmelo. Estes textos documentais permitem o acesso aos momentos mais decisivos da existência de Edith, no cruzamento das duas tradições culturais e religiosas por era atravessada: o Judaísmo e o Cristianismo.

Com este título iniciamos a publicação das obras completas de Edith Stein (Santa Teresa Benedita da Cruz).


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Autor

Edith Stein

«Eu, Edith Stein, nasci em Breslau, em 12 de outubro de 1891, e sou filha do falecido comerciante Siegfried Stein e sua esposa, Auguste Courant. Sou cidadã prussiana e judia. Da Páscoa de 1897 até à Páscoa de 1906, frequentei a Escola Viktoria, em Breslau, e da Páscoa de 1908, até à Páscoa de 1911, segui a formação do Realgymnasium da mesma escola, onde, mais tarde, prestei os exames finais e fui aprovada. Na Páscoa de 1915, com um exame adicional de Grego, obtive, em Breslau, o certificado de conclusão de um Gymnasium humanístico, o St. Johannesgymnasium. Estudei na Universidade de Breslau, a partir da Páscoa de 1911 até à Páscoa de 1913, e, em seguida, por um período de quatro semestres, estudei Filosofia, Psicologia, História e Germanística, na Universidade de Göttingen. Em janeiro de 1915, em Göttingen, realizei o exame oficial pro facultate docendi, em Propedêutica Filosófica, História e Alemão. No final daquele semestre, interrompi os meus estudos e, por um período, prestei serviços à Cruz Vermelha. De fevereiro a outubro de 1916, substituí um professor doente e afastado da atividade de ensino em Breslau. Mudei-me depois para Friburgo, com o objetivo de trabalhar como assistente do Senhor Professor Husserl.»

Em 1922, converteu-se à Igreja católica. Entrou para o Carmelo em 1933, onde recebeu o nome de Teresa Benedita da Cruz. Presa pela Gestapo em 1942, morreu na câmara de gás de Auschwitz. Foi beatificada em 1987 e canonizada em 1988, por São João Paulo II.


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