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Sinopse
Parafraseando Nietzsche, os modernos passeiam-se pela História como se estivessem a caminhar num jardim e depois entrassem nas reservas dos bastidores de um teatro repleto de máscaras, escolhendo esta e aquela. Foi o que eu fiz após ler biografias, a correspondência e os escritos de Wagner, um homem que, ao longo da sua vida, se cruzou com Liszt, Nietzsche, Baudelaire, Rossini, Berlioz e tantos outros vultos que moldaram a arte o século XIX. A situação da revolta de Dresden foi explosiva e Wagner surgiu como um dos cabecilhas da conspiração para abolir a monarquia e a aristocracia. Em formato de peça de teatro, conto as peripécias da fuga do músico rodeado de revolucionários como ele. Para o diálogo aceso entre as personagens de Bakunine, Marx e Wagner, planeei o acrónimo BMW como título da peça, mas, por questões legais, o título não foi autorizado.