Obra vencedora do National Book Critics Circle Award.

Uma História inesperada do século xx e uma narrativa arrebatadora de jovens «pensadoras radicais que, incansavelmente, imaginaram outras maneiras de viver e nunca deixaram de pensar que o mundo poderia ser diferente». Através de uma extensa recolha documental e arquivística, Saidiya Hartman reconstitui as vidas da primeira geração de mulheres negras nascidas nos EUA após a emancipação, que aspirava à verdadeira liberdade.

Lançando-se no desconhecido, tornaram-se pioneiras do amor livre, das identidades queer, da ajuda mútua e da maternidade livre. Uma vanguarda até aqui omissa, cuja luta pela liberdade forjou o que veio a ser o mundo moderno.

Uma crítica contundente aos arquivos históricos... Hartman implora-nos que paremos para reflectir sobre quem está dentro fora do arquivo; qual a voz que é ouvida e qual a voz que é silenciada; quais as vidas que importam e quais as que não importam.
— Keeanga-Yamahtta Taylor, Los Angeles Review of Books

O rigor e a contenção de [Hartman] conferem à sua escrita uma eletricidade e tensão distintas... Este tipo de narração bela e envolvente existe por si só, mas também contraria as representações mais comuns da vida urbana negra dessa época.
— Parul Sehgal, The New York Times

Uma leitura arrebatadora que inventa um género tão hábil e aventureiro quanto as vidas que narra.
— Sam Huber, The Nation