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Viagem no Proleterka

Fleur Jaeggy

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Detalhes do Produto

Sinopse

«As crianças desinteressam-se dos pais quando são abandonadas. […] Com determinação, sem tristeza. Tornam-se alheias. Por vezes, hostis. Já não são elas os seres abandonados, mas são elas que batem mentalmente em retirada. E vão-se embora. Em direção a um mundo sombrio, fantástico e miserável. E, no entanto, por vezes exibem felicidade.»

Esta é a história de uma viagem que cruza os mares da Grécia, ou pelo menos da recordação dessa viagem, filtrada pelo tempo. Johannes e a filha conhecem-se mal e mantêm uma relação distante. Reencontram-se no Proleterka, e procuram aí remediar um hiato sem remédio, recompor uma história de família, alimentar uma ideia de amor. Sobre eles, paira contudo a sombra de episódios passados, fragmentos espectrais que não chegam a diluir-se. É então que esta travessia se transforma numa outra: somos levados, pela mão da protagonista, à descoberta do prazer e do desejo, sem o filtro do interdito, sem o limite da convenção.

Viagem no Proleterka — tal como Felizes anos de castigo — mergulha no núcleo da inquietação, tome esta a forma de uma mãe gélida, ou de um pai desconhecido, ou de um marinheiro impetuoso. Da escrita fulgurante de Fleur Jaeggy, ninguém sai incólume.


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Autor

Fleur Jaeggy

Fleur Jaeggy nasceu em 1940, em Zurique. Passou a infância e adolescência em colégios internos na Suíça. Trabalhou brevemente como modelo fotográfico, antes de se mudar para Roma, nos anos 1960, onde passou a frequentar o círculo literário da época e se tornou amiga de escritores como Ingeborg Bachmann, Thomas Bernhard, Italo Calvino ou Joseph Brodsky. Em 1968, foi viver para Milão e começou a colaborar com a Adelphi, icónica casa editorial italiana. Nesse mesmo ano, casou-se, em Londres, com o escritor e editor Roberto Calasso, fundador da Adelphi. Traduziu Marcel Schwob, Thomas de Quincey e Robert Schumann; escreveu sobre John Keats e Robert Walser. Entre 1968 e 2014, publicou oito livros — uma obra breve, mas unanimemente reconhecida como intensa, peculiar, inesquecível. Na Alfaguara, estão publicados Felizes anos de castigo (2023), distinguido com os prémios Bagutta, Speciale Rapallo, Boccaccio Europa e John Florio, e Viagem no Proleterka (2024). Até agora inéditos em Portugal, os seus romances estão publicados em mais de vinte línguas, e Fleur Jaeggy alcançou o prestígio literário dos escritores de culto. Continua a viver em Milão, mantendo um quotidiano de quase reclusão.

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