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Um Homem em Declínio

Osamu Dazai

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Detalhes do Produto

Sinopse

«A minha vida foi marcada pela vergonha. Não consigo sequer imaginar como será viver a vida de um ser humano.»

Yozo vê-se como um verdadeiro fracasso. A sua vida - a que ele mesmo nos narra - quase pode parecer normal, mas a incapacidade que sente em perceber os outros seres humanos é absolutamente dilacerante. Desde muito cedo, Yozo viu crescer esse fosso entre si e o resto do mundo. Na adolescência, tenta sobreviver tornando-se o «palhaço» da escola, mas a mascara que usa para camuflar a sua alienação cai quando a tentativa de suicídio, já na vida adulta, sai gorada.

Não dando espaço ao sentimentalismo e sem conceder ao drama o que permite à dor crua, Yozo regista, nestas páginas, a crueldade dos dias, mas, do mesmo modo, os raros momentos em que se sente ligado aos outros, em que a ternura representa um vislumbre de vida humana.

Com claros traços autobiográficos, Um Homem em Declínio é o derradeiro e mais importante romance de um dos grandes escritores japoneses do século XX, Osamu Dazai. Sobre ele, muitos escreveram tratar-se de um símbolo de uma geração, a que deixava a guerra para trás e via já os alvores de uma sociedade pós-moderna. É, sem sombra de dúvidas, um brutal e íntimo retrato da alienação individual.


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Autor

Osamu Dazai

Osamu Dazai (pseudónimo de Tsushima Shüji, 1909 – 1948) é considerado um dos mais importantes escritores japoneses do século XX. De origens aristocráticas, mas de espírito rebelde, dedicou-se à actividade política, ingressando em movimentos de esquerda, sem nunca porém conseguir integrar-se ou partilhar plenamente dos seus ideais. Atingido por uma profunda crise existencial, abandona os estudos, entregando-se à escrita e caindo numa dependência sempre crescente de álcool e estupefacientes. Às suas primeiras obras (Os Últimos Anos de Vida, 1936), seguem-se narrativas onde estão patentes o desconforto espiritual e o desejo de desafiar os códigos sociais (A Mulher de Villon, 1947; O Sol Extingue-se, 1947), que constituirão marcos de uma nova literatura, culminando naquela que é reconhecida como a sua obra-prima, o romance Não-Humano (1948). Após diversas tentativas falhadas de suicídio, morre afogando-se no rio Tamagawa. 

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