Silves ou a Insustentável Essência da Arte – Bernardo Marques e Maria Keil
Maria João Raminhos Duarte
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Sinopse
Aqui se inicia a coleção "Silves – Memória Futura", que nasce como um espaço de investigação, reflexão e partilha sobre as diversas dimensões da experiência humana neste lugar singular, isto é, o seu património, a sua história, a sua cultura, os modos de vida, as expressões artísticas, sociais e económicas, que fazem de Silves uma paisagem viva, em permanente diálogo entre o passado e o porvir. Esta coleção procurará dar corpo a múltiplas visões e perspetivas, num compromisso com o rigor científico, a preservação da memória e a valorização de Silves como espaço de património, conhecimento e identidade. Que este seja o início de um percurso fecundo, ao serviço da cultura e da memória coletiva de todos os que amam esta cidade.
Comecemos, então, a nossa viagem.
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Esta investigação busca explorar a complexa relação entre as memórias da infância e a Arte, exemplificando-a através da obra de Bernardo Marques e de Maria Keil, cujas origens e contextos culturais influenciaram profundamente suas produções criativas. Mesmo após partirem, Silves permaneceu neles como um imaginário afetivo, que influenciou a maneira como viram e interpretaram o mundo. A sua memória estava fortemente associada ao espaço físico e aos elementos sensoriais que ele contém. Um cheiro, um som ou uma textura evocavam neles memórias profundamente enraizadas. Para estes artistas, essas memórias tornaram-se matéria-prima para a sua criação artística.
Em suma, este livro é uma viagem pelo legado destes dois mestres silvenses, explorando as suas obras, o seu impacto e o seu lugar na história da Arte portuguesa e a sua ligação ao seu berço emocional, Silves.
[Maria João Raminhos Duarte]
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