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Salazar - O Homem e a Sua Obra

António Ferro

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Sinopse

Este livro é composto por cinco históricas entrevistas concedidas em 1932 por António de Oliveira Salazar a António Ferro. Ao longo destas conversas, o ditador disserta sobre a censura à imprensa, o fascismo, a ditadura, o capitalismo, o comunismo, a economia do país, o sistema partidário, a educação, a família e o que entendia ser o papel da mulher. Esta obra do jornalista e escritor que viria a ser o responsável pela propaganda do Estado Novo e o ideólogo da sua «política do Espírito» é fundamental para se compreender a complexa figura de António de Oliveira Salazar, o seu imenso poder e o modo como, através da sedução ou do medo, marcou a história portuguesa do século XX.
Esta nova edição, enriquecida com um notável prefácio do escritor Fernando Dacosta, autor de As Máscaras de Salazar, inclui ainda uma carta inédita que Fernando Pessoa escreveu a António Ferro sobre a primeira edição deste livro, em 1933.

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Autor

António Ferro

António Ferro (1895-1956) foi um escritor modernista português, jornalista e também o grande dinamizador da política cultural e de propaganda do Estado Novo.
Nascido no seio de uma família pequeno-burguesa lisboeta, António Ferro frequenta o liceu Camões, onde conhece Mário de Sá-Carneiro de cujos textos é um dos primeiros leitores.
Em 1912, com Augusto Cunha, publica o seu primeiro livro de poesia que merece menções elogiosas de Fernando Pessoa, João de Barros, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Lopes Vieira ou Augusto Gil, entre outros.
De 1913 a 1918 estuda Direito na Universidade de Lisboa, onde é um dos principais dinamizadores de actividades culturais. Em 1915, é o editor da revista Orpheu, uma escolha de Mário de Sá-Carneiro.
Abandona o curso pouco tempo antes do exame final para se dedicar ao jornalismo nos principais órgãos de imprensa escrita da época. Além de dezenas de crónicas notáveis torna-se o mais importante entrevistador nacional. Estrelas de cinema, artistas plásticos, personalidades diversas que marcaram o seu tempo foram entrevistados em todo o mundo por António Ferro.
Como boa parte dos vanguardistas da sua época, António Ferro desenvolveu um fascínio pelas ditaduras nascentes na época. A maior parte dos intelectuais no mundo ocidental que se afiliavam às vanguardas viam nos novos líderes políticos a única via para romper com a tradição e implementar reformas de modernidade.
Enveredou por uma carreira como director do Secretariado da Propaganda Nacional, órgão através do qual «geria» a imagem do regime político a nível nacional e internacional. Serviu-se desse cargo para trazer a Portugal grandes artistas e intelectuais internacionais e proteger e promover artistas nacionais no país e no estrangeiro.
Desencantado com o caminho cultural do país e o fracasso do seu objectivo de modernização, António Ferro assume a carreira diplomática. A partir de 1949 vive sobretudo fora de Portugal, regressando a Lisboa pouco tempo antes da sua morte, em 1956.

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