«Eu tinha 22 anos quando Salazar abandonou o governo, em 27 de Setembro de 1968, e 24 quando ele morreu, em 27 de Julho de 1970. (…) Na memória tenho aquela voz característica, com convicção mas ainda clerical e guardando sempre um fundo de pronúncia beirã.»
Durante 40 anos, António de Oliveira Salazar comandou os destinos de Portugal. Mais de três décadas após a sua morte, o seu nome continua a suscitar polémica. Defendido por uns, acusado por outros, idolatrado ou odiado, símbolo de uma época de ouro recordada com saudade ou da estagnação e do «atraso português»?
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Jaime Nogueira Pinto
Jaime Nogueira Pinto nasceu no Porto em 1946, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e é doutorado pelo Instituto de Ciências Sociais e Políticas.
Foi director da revista Futuro Presente e do jornal O Século e administrador da Bertrand. Colabora regularmente nos media e dirige, com Rui Ramos, a revista Crítica XXI.
Escreveu dois romances, Novembro e Passageiros da Sombra, e é autor de mais de vinte livros de Ciência Política e História Contemporânea, entre os quais, Salazar: o outro retrato, Nuno Álvares Pereira, Nobre povo: os anos da República, Jogos Africanos, Ideologia e Razão de Estado, Portugal: ascensão e queda, O Islão e o Ocidente, Cinco homens que abalaram a Europa, Bárbaros e Iluminados: populismo e utopia no século XXI, Contágios: 2500 anos de pestes, e Hegemonia: 7 duelos pelo poder global. Publicou, com a Bertrand A Direita e as Direitas e Salazar visto pelos seus próximos.
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