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Sinopse
Em Rui Horta Pereira (RHP) o desenho é, chamámos-lhe assim, um projecto global. E
integral. E ininterrupto. Obsessivo, clarividente, irónico, omnisciente e inocente, em
simultâneo. Importa dizer que exposição e publicação não são uma e a mesma coisa.
Intercetam-se mas não coincidem exatamente, nem participam da mesma lógica de montagem.
Há desenhos publicados que não são expostos e há desenhos expostos que não são publicados.
As sequências e o alinhamento dos cadernos - em séries, em conjugações temáticas, reunidos
por afinidade eletiva ou porque sim - procura encontrar os múltiplos fios narrativos,
combinações, aproximações, contaminações, subversivas ou ostensivas, que gerem e geram o
projeto rizomático que RHP conduz (ou através do qual é conduzido). Reunimos, então, um
alargado e diversificado conjunto de desenhos. Desenhos que são forças e modos (de estar,
de agir, de pensar, de curar, de sarar, de rir, de revelar, de prever, de projetar, de dar
a ver). Compreendidos entre 1993 e 2015, perfazem mais de vinte anos de um percurso cujo
aparato (o corpo), o argumento (o esqueleto) e o fôlego (a alma), são tremendos e
inauditos (para dizer o mínimo).